Sunday, May 30, 2010

simultâneo - post inspirador


Mulinha tecnológica
por Edson Borges Vicente*
Era uma vez uma mulinha simpática e trabalhadora.
Todos os dias seu dono lhe colocava para trabalhar pesado. Carregava pedrinhas preciosas em sua carroça. Pedrinhas de direrentes séries de tamanhos, cores e formas. Cada viagem uma leva pesada de pedrinhas - e nenhuma podia cair. Para tal trabalho, a mulinha havia sido adestrada por quatro anos e passado por um rigoroso exame que a escolheu entre muitas outras. Havia se saido bem por que já treinava bastante antes de terminar o adestramento.
Ela até que reclamava do esforço demasiado, porém não pestanejava em colaborar. De tempos em tempos ela ficava de greve e empacava. Certa vez a mulinha parecia estar ficando mais fraca devido à má alimentação que recebia daquele ser humano que a governava. Eram 730 quilos de capím por mês - quantidade insuficiente para mantê-la por todo o longo mês de trabalho.
Por mais que a mulinha empacasse no meio do caminho seu semblante era bem tranquilo e ela seguia todas as orientações do seu dono. Quando ele puxava a corda direita do arreio ela sabia que tinha que ir para a direita e quando ele puxava para a esquerda, ia a simpática mulinha para a esquerda. Tudo isso com o cuidado para não deixar cair ou espalhar as pedrinhas tão valiosas que costumava carregar, cada qual de uma série diferente de tamanhos cores e formasm porém, todas muito valiosas.
Tudo ocorria assim até que o seu dono não mais passou a guiar a carroça que a mulinha puxava...
Para total espanto da mulinha trocaram sua carroça por uma carroça tecnológica, cheia de parafernalhas informatizadas. Aquela mulinha ficou desesperada. Agora já não havia mais arreio. Umas luzes piscavam de um lado e de outro a indicando as direções que ela deveria seguir. Sons indicavam quando parar e voltar. Ela não compreendia aquilo já que seu dono simplesmente havia sumido. No lugar dele somente botões e mais botões.
No primeiro dia a mulinha acabou se perdendo. Não sabia como puxar sua carroça tecnológica. Rodou, rodou o dia todo até gastar a energia da porção diária de capim. Cançada e fraca resolveu voltar para casa para comer - caminho ela sabia de olhos. Certa de que seu trabalho era muito importante para seu dono e para aquelas pedrinha preciosas, esperava receber um porção a mais de capim para condizer com o trabalho a mais que deveria fazer tão solitária.
Chegando em casa ela teve outra grande decepção: a porção de campim era a mesma que recebia nos tempos da carroça com arreio: 730 quilos de capim po mês. Mudou a carroça -agora era carroça tecnológica- mas nada mudou quanto ao capim. Já esgotada ela ainda teve que passar a noite com fome até receber a porção do dia seguinte.


Um Grande abraço a todos os Professores do Estado do Rio de Janeiro!

* Geografo Bacharel e Licenciado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor da rede estadual do Rio de Janeiro. Professor e coordenador do Pré-vestibular para Negros e Carentes - PVNC Cabuçu

(texto retirado do blog Geoeducador)

Wednesday, May 19, 2010

all I wanna do is have a little fun before I die

This is funny (indeed)... We all wish at some point in our lives to have at least a little bit of amusement, meaning that we spend our lives in nothing but work, or things that are usually opposite to the idea of amusement. Or even worse, we spend our lives doing nothing at all. We just keep on going, not living, just existing. What's the point? Even if you believe something else is waiting for us after "death", there must be a reason for us to stay here while we are not "there". If it's not for fun, it's for doing something good. May that be good for anyone, you, me, no one in special.
Or, maybe, we tend to think that we usually do is not funny, or enjoyable, even if we intend to have fun. Maybe our idea of "having a little fun before we die" means to do something really dazzling, impressive, like the ones in a classic list of thing to do before one dies. Things that we could have done before, but we didn't simply because we never found that so interesting or funny, like skydiving, or getting to know some distant relatives. So why worry about those things, at the end of our lives? Seems like a waste of precious time. I wanna do things WAY before I die. All kinds of thing. I wanna screw up, I wanna regret... Go out on bad dates, drink lousy wine, laugh a lot, sleep badly, then wake up in a freaking hungover, have a job, get tired of it, yell at people, get fired, sleep a lot, then be up all night doing nothing but reading poor jokes on the web. I wanna travel, know places, complain about the bad hotel service, find a wonderful new place to eat...I want to be with who I love and care about. And also run away and be alone on self indulgence is necessary. So...whatever. I do want to live. Either way. But there is no way for me to say that I wanna have a little fun before I die. A little for me is not enough amount. Before I die is not enough time. Fun? Well, life is fun!!

"Otherwise the bar is ours, the day and the night
And the car wash, too, the matches and the
Buds, and the clean and dirty cars,
The sun and the moon , 'Cause
All I wanna do is have some fun..."
(Sheryl Crow)

PS: who in the world, besides Sheryl Crow, uses the word "apropos", for Heaven's sake?!?!?

Friday, May 14, 2010

"Seek the roses along the way..."

Envia-me um anjo (versão brasileira: Aline de Souza)

O sábio disse: "siga esse caminho"
Até o nascer do dia
O vento vai soprar na sua face
os anos passam por você

Ouça a voz do seu íntimo
O apelo do coração
Feche os olhos e encontrará
A saída da escuridão

Eis-me aqui
Envia-me um anjo
Eis-me aqui
Na terra da estrela da manhã

O sábio disse encontre seu lugar
No olho do furacão
Procure as rosas pelo caminho
Só cuidado com espinhos

Ouça a voz...

Eis-me aqui...

O sábio disse levante sua mão
E alcance a palavra
Ache a porta para a terra prometida
Acredite em você

Ouça a voz...

Eis-me aqui...

(original aqui)

Tuesday, May 11, 2010

"amar é nunca ter que pedir perdão..."

Nuca pensei que começaria um post com uma frase piegas dessa, mas tudo bem. Foi mais fácil do que pensei. Ela vai para aqueles que se acotovelaram na terça e na sexta da semana passada, neste bloguinho a fim de ler o post novo que não aconteceu. Não escrevi nada decente mesmo, por isso não postei. Ideias não faltam, e fico até a madrugada lendo os tais "feeds" até doer o nó, mas escrever que é bom mesmo, nada!!! Se tudo correr bem, devo colocar algumas coisas em ordem, incluindo meus pensamentos, e postar na sexta. Pra compensar, vou escrever a mais, só pra encher o saco...! rsrsrs, brinks.
Ah, a propósito, me autoexilei do Orkut. Não me procurem lá, tentem o velho e bom email. Ou esse trocinho aqui. Tem um negocio ali embaixo que se você clicar aparece magicamente uma janela popup (se você não ativou o bloqueador de popup, seu mané), com uns quadrinhos pra você escrever e tal...
É isso. Vou lá, dormir que de vez em quando é bom.

Sunday, May 02, 2010

Sobre o tempo

"O tempo passa e nem tudo fica
a obra inteira de uma vida
o que se move e o que nunca vai se mover, ê ê, ê ê..."
Thedy Corrêa
LETRA AQUI

Nunca me conformei com essa música. Não me entendam mal, eu simplesmente AMO Nenhum de Nós, a ponto de ficar decepcionada ao descobrir que "Astronauta de mármore" era versão de uma música do David Bowie, que também amo de paixão. Dupla ignorância a respeito de artistas que amo. Pra vocês verem como até sendo fã esta doida que vos escreve "sucks".
Bem, voltando à vaca fria, nunca me conformei, porque sempre achei que o Thedy meio que forçava a barra nela.
"O tempo engana aqueles que pensam que sabem demais", Peraí, e aqueles que pensam que sabem, pensam que sabem demais? Desde quando alguém pensa que sabe demais? E o tempo, nesse caso, não deveria provar esse fato, ao invés de enganar?? WTF???
"Criam coisas que não deviam conceber??" Ele ainda estava falando de filho, ou de ideias?? Quer dizer que não devo ter, ou não debo criar aquilo (ou aquele) que tive?
Na realidade, ficava chateada com ele, porque sabia, no fundo, que ao cantá-la ele estava me criticando. Sim, a mim, Aline. E eu simplesmente DETESTO críticas, construtivas ou não. Quero muito sua opinião sobre o que faço ou falo. Mas não pense que vou lidar bem com isso...
Ninguém precisa se preocupar com isso. Existem muitas coisas que eu detesto. Nem por isso o Sol deixou de se pôr ou se levantar no dia seguinte. Não é o fim do mundo. Eu realmente penso que sei demais, e no meu caso o tempo só me mostrou o quanto eu fui/sou babaca.