Engraçado como a música nos atinge. Todo mundo, cada um a sua maneira, reage a uma determinada melodia, e aquilo fica gravado, às vezes para o resto da vida. A musica do título, por exemplo (You get what you give, do New Radicals), é relativamente nova, mas sua melodia tem um "gosto" de música antiga, não sei bem porquê; se é a batida, a métrica, o tecladinho, ou mesmo tudo misturado, não sei.O caso é que se a banda queria dar essa impressão, comigo eles conseguiram. Cada vez que ouço me dá uma nostalgia, saudade de um tempo que não sei qual é, porque a música soa datada mas o registro musical é meio impreciso para meus ouvidos um tanto leigos.
Já outras músicas ficam tão claras pra mim quanto ao tempo ou o espaço que às vezes é complicado ouví-las em um outro ambiente ou época...parece que soam diferentes. Exemplo: "Down Under", do Men at Work, tem tanta cara de "Nova Iguaçu, início de namoro com Fabiano", que simplesmente não suporto ouví-la em Natal, aturando carona da minha sogra. O hit "El Arbi" do Khaled, que dancei até enjoar no meu niver de 21 anos, tanto que até ganhei o CD, me traz lembranças tristonhas quando tento ouvir em walkman, ou no PC. Já as músicas do Coldplay, que Fabiano acha depressivas, pra mim só o são quando ouço aqui em casa, no Rio. Bem como todas as músicas que usei em aulas, boa parte delas em Natal. De tanto ouvir "American Pie", com Madonna, sinto vontade de vomitar. Mas até que suporto a primeira versão, com o Don McLean.
Mas uma que eu não posso ouvir em lugar nenhum mais, que me dá vontade de me acabar de chorar, é "Na estrada", da Marisa Monte. Parece que estou em um avião, indo e/ou vindo, sem saber meu rumo...
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