Wednesday, April 29, 2009

buscas no google (ou "gugui", como diz meu filho)

Pra aproveitar a ferramenta Google para Webmasters (só consegui achar essa utilidade...), posto aqui algumas buscas desse povo maluco chamado internauta:
big bundão - Se já é BUNDÃO, pra que o BIG?
como dizer boa bosta - já disse, meu filho
crianças ingênuas - com certeza, não vai achar nenhuma a essa hora, na net
adolescente doida por sexo - é, meu filho, isso vai ser difícil de achar, procura no Google mesmo...
saga de uma doida - que pena que esse não foi a frente com a pesquisa e clicou no meu blog...ia se identificar instantaneamente!!!
soquei a parede e agora minha mao doi oq faço - agora bate com a cabeça, mané...

Querem descriminalizar os maus tratos aos animais!!!

NÃO DEIXEM ISSO ACONTECER!!
Assine a petição on-line

Tuesday, April 28, 2009

Você sabe onde é Corumbá?

Um município no MS. Que paga melhor que muito município em estados mais desenvolvidos.
Olha a notícia:
"O servidor público municipal de Corumbá não terá seu salário congelado como na maioria dos municípios brasileiros. A garantia é do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) que, na manhã desta segunda-feira, contrariando o atual momento imposto pela crise global, anunciou reajuste salarial para toda categoria, adiantando inclusive um piso de R$ 1.000,00 para o profissional da educação (professor), com carga de 20 horas/aula, sem contar as vantagens estabelecidas pela regência. (...)
O anúncio feito pelo prefeito mereceu aplausos do público presente ao anfiteatro Salomão Baruki, lotado principalmente por professores, categoria valorizada desde a sua primeiro administração, em janeiro de 2005. No ano anterior, em dezembro de 2004, os profissionais da educação, com 20 horas/aula, tinham um piso de R$ 453,20. Chegava a R$ 521,18, com a regência. Hoje, sem aumento anunciado por Ruiter, o piso é de R$ 740,74. Com a regência chega a R$ 1.055,55, um aumento de 102,5%."

Sem noção...

Monday, April 20, 2009

estou virando fatalista

Visto que:
1. Estou trabalhando há um ano e pouco como professora da rede pblica estadual e venho presenciando situações até mesmo constrangedoras (para não dizer chocantes) na "minha" escola, situações que não presenciava, ao menos não com tanta intensidade, há oito anos, quando trabalhei na mesma rede como contratada, e depois como estagiária, por dois anos;
2. Meu marido está trabalhando como taxista nas ruas do Rio, principalmente no Centro e Zona Sul, até mesmo subindo morro de "comunidade", tem visto coisas que, infelizmente, estão anestesiando a opinião pública, tamanha a frequencia em que estão ocorrendo nesses ultimos anos;
3. A ditadura, única época em que se teve (ao menos oficialmente, já que há quem defenda que os militares maquiavam tudo, ajudados pela censura) uma certa tranquilidade e uma diminuição da violência, é repelida com horror só comparável ao pavor pelos nazistas.

Acho que estou me tornando Fatalista. A coisa não é mais tão simples de se resolver. Se antes já era difícil, devido às nossas origens históricas, agora está ficando pior, porque os problemas sociais que deram origem às desigualdades, aclamadas como a principal causa da violência, já estão enraizados e se tornaram imensos, como terríveis baobás, a minar e deturpar a vida humana, não só o ser social, mas o ser vivo. Quem hoje em dia não sente pelo menos uma pontinha de revolta, raiva, sentimentos que não deveriam existir no coração do justo? Uma raiva incontida pela injustiça, pela humilhação, pela qual todos nós passamos diariamente? Quem sou eu para julgar meu marido quando ele defende a pena de morte com um brilho sádico nos olhos? Ele não é violento, de forma alguma, mas quem garante que ele vai se manter frio e não revidar e se vingar de uma pessoa se esta vier a causar algum mal a mim ou a meu filho? Como eu posso pedir a meus alunos que não revidem uma humilhação ou um soco de um colega, que não façam guerra de bolinhas de papel, onde o maior argumento é: "ele começou"? Se dentro de casa, a troco de nada, ele ganha um tapa da mãe, que já ganhou tabefe do marido, que foi humilhado no serviço ou assaltado e empurrado violentamente no ônibus...? O assaltante não é a origem, nem o patrão. Nas favelas, ou nas empresas, a ordem do dia é: "se dar bem". Todo mundo critica a pessoa que tá por cima, seja ele o traficante, o empresário ou o político, mas em todos os casos, todo mundo preferia estar por cima, e se tivessem uma oportunidade, seja como político, empresário, ou mesmo traficante, ninguém pensaria duas vezes! Iria, se tornaria uma dessas pessoas, pra quê? pra se dar bem! Todos querem aproveitar, e se aproveitar!! Os meus alunos falam de sacanagem, eu sei, mas no fundo eles bem que gostariam de ter a grana que os colegas do "movimento" têm. Não pensam que é uma carreira mais curta que a de modelo, não pensam que é simplesmente errado!! Eu não faço uma coisa errada porque posso ser punida não, gente, não faço porque o nome já diz: É ERRADO!!! Até porque, se fosse por ser punida, não ia ter problema, afinal, quem é punido hoje em dia, por fazer algo errado? Há tanta coisa errada no mundo que nem é passível de punição... Ou vocês acham que uma menina de 15 anos que transa, engravida, larga a escola e vai depender da mãe pra criar e alimentar o filho, depois arruma mais meia dúzia de filho, todos de pais diferentes, continua indo a baile funk pra ver se arruma mais um pai pra mais um filho dela, vocês acham que isso tá certo?

Se algum de vocês quiser entender melhor a nossa situação, analisada por especialistas, e formular sua própria tese, pode começar por
esse artigo de Sociologia.
De repente alguém consegue ver alguma luz do fim desse túnel desmoronado, e aponte uma solução aos nossos governantes. Eu, particularmente, só vejo Jesus vindo no fim desse túnel, porque a mudança tinha que começar de dentro de cada um de nós, e de todos, tanto os do lado "branco" quanto do lado "negro" da força... e isso, sinceramente, não sou eu nem nenhum de nós, pobres mortais, qua vamos conseguir. Depende de nós, e se fosse tão bonito e fácil como na música... mudar o coração de todo (o) mundo...

Pros (ainda) alienados

Propaganda pra quem ainda acredita que 1) O aquecimento global ainda é um problema distante, ou seja, só tá causando problema nos pólos (como se todos nós não estivéssemos ligados...) e 2) O problema, se é que ele existe (duh...) não é seu.


...

Tuesday, April 14, 2009

eu nao aguento!!!

Hoje é um daqueles dias. Vocês sabem, sou uma pessoa muito equilibrada (!), tranquila (!!) e paciente (!!!!!!!!!), mas hoje o mundo resolveu me testar. E fui reprovada. Estou rouca de tanto gritar na almofada (coitado de quem deitar a cabeça nele pra ver tv tranquilamente...), já soquei parede, só faltei tacar foi a cabeça na parede. grrrrrrrrrrrr...
Que raiva.

Sunday, April 12, 2009

Domingo espetacular

é, o programa é muito legal, vale a pena ver... o Fantástico ainda é catastrófico-apocalíptico demais pro meu gosto...
***
Acabou a Páscoa, gente... qual vai ser a desculpa agora pra esse bendito ano de 2009 começar, hein??? Caraca, galera, bora trabalhar, produzir, empurrar essa carroça chamada Brasil...!

Wednesday, April 08, 2009

Ela disse adeus...

"Now the deed is done
As you blink she's gone
Let her get on with life
Let her have some fun..."


É. Já foi. Tarde. Não. Nem tanto. Nem tão foi nem tão tarde. Ainda me olho e me vejo menina, moleca, daquelas que gosta de andar descalça, de bermudão e camiseta GG, doada pelas primas (ui...foi mal pela "entrega" dos manequins, primas...). Ainda me sinto tão cara de pau quanto no tempo em que fazia coisas do tipo juntar jornal e sair carregando pela rua afora pra vender no mercadinho do bairro (hoje em dia mascaro isso como "coragem", ou "ousadia". pffffft). Ainda prefiro não usar brinco e cordão, porque atrapalha meus movimentos. E continuo só não saindo sem baton porque minha boca resseca demais. Mas já uso um corretivozinho "de leve", não pelas olheiras pois ainda durmo feito uma criança, mas pelas marcas. De espinhas que tive e ainda tenho de vez em quando. Marcas de choros, e também de risos. Já perco um tempo maior me arrumando, mesmo pra mim, pois apesar da cara de pau também tenho meus altos e baixos de auto estima. Apesar de alguns saltos e calças "skiny", não abro mão das velhas companheiras saias indianas (que tenho muito antes dessa "moda" da novela...) nem das rasteirinhas. Continuo teimosa, pedante, e metida, imune à críticas, mas isso não tem nada a ver com idade.
Aliás, nada tem nada a ver com idade. Minha vida sempre foi uma ponte, que eu ia construindo ao caminhar, sem saber o tamanho que ela ia ter, e sempre com medo de ela não dar até o final da travessia (achava que não ia terminar o segundo grau, depois achei que não fosse casar, que não ia fazer faculdade, ter filhos...e por aí vai). Minha missão é abrir esse caminho, e minha decisão foi deixar o caminho pra trás, sem voltar por ele. Nunca vejo os resultados dessa caminhada, também não deixo os outros me seguirem. Alguns ainda insistem e vão ao meu lado, apesar do risco (afinal, é uma ponte, e, bem, não pensei em construir pista dupla pra ela...). Acho que vão pra me alertar de perigos, ou simplesmente querem me acompanhar. A estes eu chamo de amigos. Ultimamente tenho tido um que além de me acompanhar, ainda me ajuda a contruir, apesar de eu ainda brigar com ele pra decidir a direção que a obra vai tomar...
Ser Ariana é isso. Isso sou eu, aos 3.0, e ainda teimando em ser escritora...