Tuesday, November 30, 2004


muito feia!!!
Posted by Hello

hora do suco!!!!
Posted by Hello

Cantando com Miguel:

Intuição (Oswaldo Montenegro/Ulysses Machado)

"Canta uma canção bonita
falando da vida em ré maior
canta uma canção daquelas
de filosofia e mundo bem melhor
canta uma canção que agüente
essa paulada e a gente
bate o pé no chão
canta uma canção daquelas
pula da janela
e bate o pé no chão
sem o compromisso estreito
de falar perfeito
coerente ou não
sem o verso estilizado
o verso emocionado
bate o pé no chão
canta o que não silencia
é onde principia a intuição
e nasce uma canção rimada
da voz arrancada
ao nosso coração
como sem licença ao sol
rompe a barra da noite
sem pedir perdão
hoje quem não cantaria
grita a poesia
e bate o pé no chão"

Falei que não ia postar mais letra de música, mas essa merece. É limpeza mental...terapias alternativas, galera. A louca tá solta, segura!

"Bem que se quis..."

Não vou pôr a letra aqui primeiro porque acho essa música podre, apesar de ela me lembrar uma época muito boa da minha vida. depois, chega de letra de música, né? Vamos pôr um pouco de originalidade nessa zorra...
Falando nessa música, que ouvi hoje e me lembrei que a melhor época do ano pra mim, por increça que parível, não era o Natal. Achava esse ritual de dar e receber presentes vazio e sem sentido. Nunca fomos muito religiosos, no sentido de associar dia 25 de dezembro ao nascimento de Jesus Cristo. Celebrávamos a existência Dele mais aplicando o que Ele ensinou. A melhor época do ano pra mim era o finalzinho do verão, um pouco antes do meu niver. Não necessariamente por causa disso, mas porque era mais fresquinho (chovia bastante), era início das aulas, muitas novidades, tinha acabado o Carnaval, era quase Páscoa... Enfim, e na minha loucabeça essa música está associada a essa época, e a um livro que lia muito, e tinha esquecido o nome (mas hoje com a música, lembrei). Entenderam alguma coisa? Nem eu, mas são coisas da vida...
Abraços.
Ah, o nome do livro? Clarissa e Música ao longe. Se alguém quiser, pode comprar pra mim, que as minhas cópias se perderam no meio do caminho entre minha infância e minha insanidade...

Atualização: Deia, a música é legal, porque a Marisa Monte canta muito bem, e faz parte da minha vida. Mas ela tem uns versos meio barra. Legal mesmo é aquela outra (Na estrada): "Ela vai voltar, vai chegar/ E se demorar I'll wait for you..."

Esquadros (Adriana Calcanhoto)

EU ANDO PELO MUNDO PRESTANDO ATENÇÃO
EM CORES QUE EU NÃO SEI O NOME
CORES DE ALMODÓVAR
CORES DE FRIDA KAHLO, CORES
PASSEIO PELO ESCURO
EU PRESTO ATENÇÃO NO QUE MEU IRMÃO OUVE
E COMO UMA SEGUNDA PELE, UM CALO, UMA CASCA,
UMA CÁPSULA PROTETORA
EU QUERO CHEGAR ANTES
PRA SINALIZAR O ESTAR DE CADA COISA
FILTRAR SEUS GRAUS
EU ANDO PELO MUNDO DIVERTINDO GENTE
CHORANDO AO TELEFONE
E VENDO DOER A FOME NOS MENINOS QUE TÊM FOME

PELA JANELA DO QUARTO
PELA JANELA DO CARRO
PELA TELA, PELA JANELA
(QUEM É ELA, QUEM É ELA?)
EU VEJO TUDO ENQUADRADO
REMOTO CONTROLE

EU ANDO PELO MUNDO
E OS AUTOMÓVEIS CORREM PARA QUÊ?
AS CRIANÇAS CORREM PARA ONDE?
TRANSITO ENTRE DOIS LADOS DE UM LADO
EU GOSTO DE OPOSTOS
EXPONHO O MEU MODO, ME MOSTRO
EU CANTO PRA QUEM?

PELA JANELA DO QUARTO ...

EU ANDO PELO MUNDO E MEUS AMIGOS, CADÊ?
MINHA ALEGRIA, MEU CANSAÇO?
MEU AMOR CADÊ VOCÊ?
EU ACORDEI
NÃO TEM NINGUÉM AO LADO

PELA JANELA DO QUARTO...

Monday, November 29, 2004

Opa

Nem sei o que eu estou fazendo aqui... Parodiando o Rei, são tantas decepções...
Ontem, maior calor do mundo, levamos "toco" de dois amigos e ainda por cima os nossos "sócios" de carro saíram pra Redinha e nem se dignaram a nos chamar. Mas tudo bem, ficamos os três aqui na nossa "varandinha" comendo churrasquinho que papai tava fazendo e batendo papo a tarde inteira...

Sunday, November 28, 2004

Nem Jason aguenta essa família...

Após o "diálogo #3", muita gente ficou confusa. Não pessoas, aquele diálogo só aconteceu em meus delírios Foo-fighterianos. Não me atrevo a bater boca com essa turma. Mas bem que deu vontade. A sucessão de estresses começou na segunda, com Milena enfiando comida velha na boca do meu filho aos prantos, passou por uma carona para o médico na quarta com uma má vontade escancarada e terminou em perturbação na quinta pela devolução do tão falado "nosso" carro...
Mas o que mais me atingiu, além do epi da comida de Miguel (que tia Antonia jura que não era velha; a velha ela guardou(!) e a que Milena deu estava lacrada. Sei...), foi outra mentira dela, desta vez para a atendente que fazia a avaliação de um empréstimo pra mim. A mulher ligou pra tia Antonia pra confirmar meu local de trabalho e ela disse q tia Antonia não soube dizer isso a ela! Ao chegar em casa, perguntei e ela me disse que a mulher só perguntou se ela me conhecia e o meu endereço! Ela acha mesmo que eu sou boba!?! Meu empréstimo foi negado porque minha sogra não sabe que eu dou aulas de reforço em casa! E o pior, ela acha que eu não sei o que a mulher perguntou pra ela, que eu não estava perto! É tanta coisa pra se pensar, que eu fico tonta. Que mente perversa iria fazer esse tipo de coisa? A mesma mente que guarda 15 mil pra trocar de carro, sabendo que o filho precisa de 5 mil pra terminar sua casa! A mesma mente que diz que somos uma família, e dá 5 reais pro filho comprar de "tix"; que manda o filho comprar os óculos de sol de dia dos pais que ela paga (de dez em dez reais); que dá pro filho de aniversário um cordão quebrado (que já era dele) e dez reais pra ele consertar; que dá uma TV de presente pela metade (a outra metade a gente paga, quando acabar de pagar o PC que ela também comprou...)...enfim, nem um terrorista teria futuro numa família dessas. O que vocês acham? Nos mudamos pros EUA e fazemos um filme ou um ataque terrorista? Ou escrevemos um livro: " A mãe de Chucky: o início de tudo"?

Saturday, November 27, 2004

Marco Aurélio pediu...


Não estarei lá, pois minha passagem é de pobre e não posso mudar a data (só viajo dia 20). Mas mandarei boas vibrações!!!

Wednesday, November 24, 2004

Testimonial to a friend

No meio de um vale deserto, uma voz me chama.
"Devo estar louca! Quem, no meio deste inferno, chamaria por mim?".
Assim como veio, a voz se vai.
Abandonada até pela voz, estranha alucinação, quedo-me, entregue ao Sol inclemente e à areia escaldante.
"Que castigo! Que fiz para merecer tal penitência?".
A voz então retorna, com suave repreensâo:
"Tiveste pena de si mesma!
Lamúrias não te levarão a lugar nenhum além desse vale deserto!".
Incapaz de responder, levanto-me, chorando e, orientada pela voz, vou caminhando, até atravessar o vale.
Ao subir um último monte, vejo a dona da voz e o que achei ser minha salvação era na verdade uma planície desértica, que se estendia ao horizonte.
"Mas então, disseste que se eu saísse do lugar, encontraria solução!!", grito, aos prantos.
"Não, a solução talvez não encontres, mas pelo menos terás companhia para atravessar o deserto."
Se esta história já foi contada, não sei. Deve estar no inconsciente coletivo, ou devo ter recebido algo parecido em arquivos .PPS que às vezes recebo. O que importa é que é assim que vejo a amizade. Quer dizer, é uma das formas pela qual vejo a amizade. Às vezes, amigos nos parecem tão distantes. Às vezes nem parecem amigos, parecem que querem seu mal. Mas cada um expressa seus sentimentos da maneira que aprendeu. Porque sentir é aprendizado, não nasce com a gente. E o melhor é que é assim que funciona. Quanto mais a gente vive, mais aprende a sentir as coisas.

"Sorry"
Sorry for not being there for you sometimes.
Sorry for being so indifferent to your pain and sorrow.
Sorry for not giving my shoulder to your tears.
Sorry for not telling you the truth when you needed to hear it.
Sorry for all the unanswered phone calls in the middle of the night.
Sorry for being late to our meetings.
But sorry, specially for apologizing to you, cause love is never having to apologize.
And I do love you.

Diálogo #3

- Você é muito cheia de frescura...
- É melhor ser cheia de frescurado que ser relaxada. Aliás, eu sou os dois, né? Segundo você, eu nem limpo a minha casa direito!
- ...
- Você pensa que minha mãe não me diz as coisas? Aliás, você PENSA que eu sou boba e não sei que você é falsa feito nota de três, e que é por isso que você e sua nora vivem se pegando tanto? Duas falsas!
- Deixe de besteira mulher...
- Besteira nada! Eu fui besta por sete anos! Agora o encanto se quebrou. Agora é meu filho com quem vocês estão mexendo!

Tuesday, November 23, 2004

Hora da carapuça!!!!

POLICY OF TRUTH - Depeche Mode

You had something to hide
Should have hidden it, shouldn’t you
Now you’re not satisfied
With what you’re being put through

It’s just time to pay the price
For not listening to advice
And deciding in your youth
On the policy of truth

Things could be so different now
It used to be so civilised
You will always wonder how
It could have been if you’d only lied

It’s too late to change events
It’s time to face the consequence
For delivering the proof
In the policy of truth

Never again
Is what you swore
The time before
Never again
Is what you swore
The time before

Now you’re standing there tongue tied
You’d better learn your lesson well
Hide what you have to hide
And tell what you have to tell

You’ll see your problems multiplied
If you continually decide
To faithfully pursue
The policy of truth

Never again
Is what you swore
The time before
Never again
Is what you swore
The time before

Saturday, November 20, 2004

após dois dramin, escrevo

Gente, desculpe. Agora que percebi que vinha gente aqui (eita!!!), e que deveria tomar mais cuidado com o que escrevo, afinal nem todos sabem (ou querem saber) do meu problema ridículo com minha sogra. Mas, afinal, se esse blog nasceu como "the inside of my head", nada mais justo que de vez em quando eu mande às favas a compostura e escreva realmente o que me der na telha. Mesmo porque vocês não comentam, logo não sei "what´s on your heads"... Talvez seja caso de internação, ou melhor, transferência (internada eu já tou: isso aqui já é uma autêntica "casa de orates"...Neuras, minha gente, neuras...
Tchau e bença. Vou vomitar.

Nauseada, escrevo

Quer metáfora mais idiota para estagnação do que um carro? Um carro que representa tudo aquilo que não se deve ter: hipocrisia, desonestidade, demagogia. Um bem(?) que representa um porco abatido após tempos sendo cevado. Por um lado, esse é o destino do porco, ele foi criado para isto, diz o criador. O porco, no entanto, de lá do céu dos suínos, divaga: " Por que me alimentaste e me trataste tão bem, cuidaste de minhas doenças, se ias me matar?"
Isto tudo, todas estas idéias estapafúrdias, irão a partir de hoje viajar na caçamba do meu sonho, transformado em sonho de consumo de almas frustradas e pobres de espírito. Porque não basta ser ignorante, tem que se exibir.
E com isto assino minha sentençade mais 10 reencarnações, pois meu karma se avolumou com o peso da minha frustração e revolta.
Valeu, galera.

Thursday, November 18, 2004


daqui a pouco vou fazer concurso de melhor titulo...
Posted by Hello

Tragedy!!!!

"Here I lie In a lost and lonely part of town
Held in time In a world of tears I slowly drown
Goin' home I just can't make it all alone
I really should be holding you, holding you
Loving you, loving you

Tragedy
When the feelin's gone and you can't go on
It's tragedy
When the morning cries and you don't know why
It's hard to bear
With no one to love you you're goin' nowhere

Tragedy
When you lose control and you got no soul
It's tragedy
When the morning cries and you don't know why
It's hard to bear
With no one beside you you're goin' nowhere

Night and day there's a burning down inside of me
Burning love with a yearning that won't let me be
Down I go and I just can't take it all alone
I really should be holding you, holding you
Loving you, loving you

Tragedy
When the feelin's gone and you can't go on
It's tragedy
When the morning cries and you don't know why
It's hard to bear
With no one to love you you're goin' nowhere

Tragedy
When you lose control and you got no soul
It's tragedy
When the morning cries and your heart just dies
It's hard to bear
With no one beside you you're goin' nowhere "

Bee Gees


Wednesday, November 17, 2004


O verdadeiro valor

A nossa natureza
Leva-nos a Interpretar
Não somente o que queremos Enxergar

A minha incerteza
Levou-me a Imaginar
o que talvez Nunca Existisse

Levantei-me, Ignorei tudo
Não sabia por onde começar
Expirei fundo e resolvi Amar

Lúgubre e Ínfimo
Não Esperei o Amor vir
fui ao seu encalço

Ignorei apelos
Ninguém Entendeu, somente eu
A vontade me sentia
Louco estava

Incoerente era, Nunca sentira tal Euforia
A não ser sua contagiante e Legal alegria

Nada se Extinguirá enquanto
Algo tão esplendoroso e certo
fizer-nos Lembrar um do outro.
todos os dias, não de igual forma, mas sempre mais forte e intensa.

Nossa preocupação Esteve há tempos À parte
Longe de nosso principal objetivo
neste tempo fomos Imprecisos

E tudo Agora é tão claro
Logo encontra-se dentro de meu Íntimo
toda solução Nunca negada à nosso futuro

Fabiano Teixeira

Posted by Hello

Essa é minha galera!!! Pode copiar!!!

(des)ilusão

De que adianta
Sofrer, sorrir, chorar
rir, desesperar
- Ninguém vai notar!
De que vale
Cuidar, respeitar
proteger, velar
Enfim, amar
Se ninguém vai notar
Mas o que é viver
Se não houver
Esperança, sofrer
Rir e chorar?
É uma ilusão
Mas viver assim
Com tudo isso
É desilusão.

Aline Silveira - VEJA O SITE

Tuesday, November 16, 2004


Momento egocêntrico, totalmente eu...
Posted by Hello

E que tal esse, mais básico?
Posted by Hello

viu o novo titulo do blog?
Posted by Hello

Sunday, November 14, 2004

links (it´s not my fault, it´s hello´s)



o hello babou, estou testando outras possibilidades.

Consegui!!!!

Apanhei, mas consegui: Que dificuldade pra colocar umas míseras figurinhas aqui!!!!! Mas agora sim, tudo certo. Agora, deixa eu ir que tem uma prova e dois resumos me esperando (pra serem feitos, claro...)

testando o hello
Posted by Hello

Saturday, November 13, 2004

Da série: "Não gosto de sertanejo, mas..."

"Vou levando a vida - Daniel

Eu gosto de andar sozinho
Eu creio em disco voador
Sou eu quem faz o meu destino ô ô ô
Não gosto muito de política
Tô procurando uma grande amor
Sou um sujeito meio tímido ô ô ô
Quem fala pouco saca tudo, Baby
Saber ouvir é mais saber
Sou aprendiz desses mistérios do viver
Eu vou levando a vida, a vida me levando
Eu vou levando a vida"


E, para não dizer que não disse nada sobre Cecília, aí vai: com a palavra, nossa mestra:


"Inscrição na Areia

O meu amor não tem
importância nenhuma.
Não tem o peso nem
de uma rosa de espuma!

Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?

O meu amor não tem
importância nenhuma."
Cecília Meireles

Foram alguns dos primeiros versos na minha vida. Singelos como eu pensava minha infância. Pra mim, não foram 40 anos sem você, mestra. Pra mim, foram 25 anos COM você. Ao lado de Drummond, você me faz ver que somos todos imortais, seja nos seus maravilhosos versos, seja nos meus sofríveis textos. Todos seremos e ficaremos eternos, no talento ou na mediocridade. Um grande abraço.

Ei, cadê vocês???

Não adianta me enganar: Eu estou espionando vocês, meus três leitores!!! E vcs sumiram!! Não recebi visitas nos últimos dois dias!!! (também não postei os últimos dois dias, então tá...). Apesar de vocês não deixarem comentarios, gosto de saber (mesmo através do Nedstat) que vcs apareceram. Então, apareçam! Amanhã tem novidades, prometo.
Marco Aurélio: sei q vc nao vem aqui, seu mal agradecido! mas um recado: num vai embora nao!! Continue escrevendo, mesmo que nao sejam os capítulos bíblicos! Qualquer crônica bem humorada saída de seu teclado nos deleitará! Beijos!! Ah, vamos almoçar no Mangai, nao se esqueça!

Saturday, November 06, 2004

"Apenas mais uma..."

"Faltava abandonar a velha escola
Tomar o mundo feito coca-cola
Fazer da minha vida sempre o meu passeio público
E ao mesmo tempo fazer dele o meu caminho só, único

Talvez eu seja o último romântico
Dos litorais deste oceano Atlâncico
Só falta reunir a zona norte à Zona Sul
Ilumnar a vida já que a morte cai do azul

Só falta te querer te ganhar e te perder
Falta eu acordar ser gente gande pra poder chorar

Me dá um beijo, então aperta minha mão
Tolice é viver a vida assim sem aventura
Deixa ser pelo coração,
Se é loucura então melhor não ter razão"

Aí hoje, ouvindo um programa de flashback na Cidade, toca "O último romântico". Daí eu fiquei pensando nas coisas que a gente faz sem saber no que vai dar. Cê vê, uma musiquinha tão besta, tão sem pretensão ("sem a menor pretensão de convencer",tudo a ver), é capaz de fazer sucesso, depois sair das paradas, mas quando a gente ouve, vem tudo de novo: as lembranças da época, sensações, até cheiros! Tudo atrelado ao trabalho de um cara que provavelmente nem tá aí pra isso. E aí a gente pensa: É claro que não sou um Lulu Santos, mas acho que algum dia eu devo ter feito alguma coisa que fez diferença na vida de alguém. Seja pra bem ou pra mal. Pessoalmente, espero que tenha sido mais pra bem que pra mal.
Ei, não errei o nome da música não, viu gente? A música cujo título tá lá em cima é de outra do Lulu, e da qual eu tirei um verso (sem pretensão...) ah, cansei.

"Pensando em você"

"EU ESTOU PENSANDO EM VOCÊ
PENSANDO EM NUNCA MAIS PENSAR EM TE ESQUECER
POIS QUANDO PENSO EM VOCÊ É QUANDO NÃO ME SINTO SÓ
COM MINHAS LETRAS E CANÇÕES COM O PERFUME DAS MANHÃS
COM A CHUVA DOS VERÕES COM O DESENHO DAS MAÇÃS
COM VOCÊ ME SINTO BEM
EU ESTOU PENSANDO EM VOCÊ
PENSANDO EM NUNCA MAIS TE ESQUECER"
Paulinho Moska

Ontem, enquanto Miguel dormia fazendo meu peito de chupeta, comecei a lembrar do dia em que nós saímos do hospital. A primeira coisa que eu pensei foi que eu era das poucas mães relativamente "esticadas": já estava andando bem e só não carregava meu bebê porque a avó coruja naõ queria desgrudar dele. Mas apesar disso, ela reclamava: "Vocês deviam ficar mais um pouco, ele tá muito pequenininho! Nem trouxe roupa bonita pra ele tirar foto saindo!..." Enfim, essa é minha mãe.
Acho que, pra mim, esse foi o dia em que ele nasceu. O dia em que tive Miguel foi tão traumático que eu me senti como no dia em que fui atropelada e parei no Pronto Socorro. Parecia que eu estava fazendo uma cirurgia qualquer, não o parto do meu filho. Lembro até que, na sala de pré-parto, eu chorava muito, pedia a ele que não saísse, que se acalmasse e segurasse as pontas mais um pouco...Mas não deu. Acho que depressão pós parto deve ser parecido com essa "crise pré-parto" que tive.
Bom, então. Pensando bem, acho que o nascimento dele não foi nem dia 19 de julho nem 26 de agosto. Foi ao longo desses dias. A transição dele levou pelo menos três semanas, que foi o tempo que ele passou na UTI. O momento de nos aproximarmos foi na meia semana no berçário, e na interminável semana no alojamento conjunto. E tudo culminou naquela terça feira.
Lembro bem desse dia. Melhor do que dos dias ruins, do dia da apnéia, do dia do ultra som, dos dias sem conseguir ordenhar. Lembro bem da médica, nossa libertadora: " O que vocês estão fazendo aqui ainda? Vamos embora! Seu filho tá ótimo!" Do banho que dei nele (sozinha, pela primeira vez!), da roupinha que separei pra ele (não era a lindona que vovó queria, mas era a mais linda do mundo pra mim, na hora), ahh... Do último almoço... e finalmente, a saída. Uma chuva! Meu bebezão menor que muito recém nascido, mas tão saudável, tão lindo! E nos meus braços...pelo menos até a vovó nos receber, os dois, nos braços dela. O alívio do parto foi ali. Graças a Deus, terminou. Ou melhor, começou.

Friday, November 05, 2004

Joke killer

Sou uma assassina. Confessa. Não, nada que dê pena de 20 anos de reclusão, ou mesmo penas alternativas. Quem pena são os outros. Sou uma assassina de piadas.
A primeira de todas eu matei com 13 anos. Era tão boa, a danada. Mas eu, no meu instinto homicida (ou piadicida), dei cabo da pobre sem dó nem piedade. Tinha ouvido de um tio meu e achei fácil de contar. Arrisquei numa rodinha de piadas em uma festa da família. De repente, todos silenciaram. Nem todo o álcool consumido aquela noite foi capaz de relaxar a boca dos cretinos para eles rirem. Afinal, eu a matara. À queima roupa.
Passei uns anos sem cometer nenhum delito. Afinal, chegou minha fase, digamos, mundana", e eu caí em tentação novamente. Foram três ou quatro "vítimas" nesse período, e eu, incentivada pelas cubas e pelos amigos (Queriam me ver na lama, hoje sei), disparava minha metralhadora verbal e matava, matava, matava.
Por fim, na faculdade, cheguei à minha ruína completa. Sem talento teatral, achei que pelo menos no papel poderia salvar algumas pobres piadas. Mas só consegui redigir atestados de óbito das coitadas.
Criei um visual mais intimista, comedido, para camuflar os anos de crime e as mortes pesando em meus ombros. Assumi um ar "blasé" de quem sabe, mas não quer contar. Mas bastava uma provocação: "Conhece aquela do...?" e pimba! Eu sacava a arma de destruição em massa: minha língua. E o silêncio no final me confirmava: mais uma.
Quando houver punição para esse tipo de crime, passarei os dias lembrando das minhas vítimas e riscando pauzinhos na parede, tentando lembrar quantas foram. Triste. Quase como o final das minhas pobres piadas.

Thursday, November 04, 2004

um estressezinho básico, pra não perder o costume

Em um universo paralelo, todos os diálogos que eu imagino são travados. Todos os desaforos que eu imagino dizer eu digo, todas as respostas à la Lorelai Gilmore, as tiradas inteligentes, tudo isso, eu consigo fazer.
Saca aquele clip do Foo Fighters (não me lembro o nome agora acho que é Everlong), em que o Dave Grohl tá sonhando, e de repente ele fica puto, a mão dele cresce e ele taca a mão num cara? Pois é, esse é o típico sonho dos frustrados.
Porque essa rodela toda? (rodela = novela com rodeios) Porque hoje saí decidida a dar um esporro da pediatra do meu filho: o moleque tá com febre há cinco dias, e eu só consigo falar com ela no celular e tudo o que ela faz é mandar dar dipirona e marcar retorno assim que puder. Só que nunca tem horário. Hoje eu consegui, tive que faltar aula e tudo, pra não perder esse horário precioso.
Aí, ontem eu falei, repassei com meu marido (ele até mandou eu escrever os tópicos - mané) tudo o que estava me revoltando com relação a ela e a atendentezinha asquerosa dela. Cheguei lá e ela docemente perguntou, como se fosse uma consulta de rotina: " Como é que está esse rapazinho?" ao que eu respondi, na lata: "Doente".
E foi só o que eu disse. Ainda bem que meu marido teve a decência de só se mijar de rir quando saímos do consultório...

Wednesday, November 03, 2004

The (w)itch is back!

During many years I used to write. Short stories and chronicles, even poetry, I had dozens of them. I was even planning to release a book. I really felt they were great. But one day, everything vanished. I was stupid enough to write everything directly on the PC, and not make backup disks... All was gone. It was like an abortion; well, more like a termination. Since then I blocked my will to write. I got discouraged to write everything again, while I could be doing someting else. Besides, I put it off because I knew I could not get to my lost texts, I would not be able to remember every single word and phrase I used, to recreate my masterpiece.
But now, almost five years later, here I am: back to the pen (and pen it is). I felt that I can not bring my old texts back, but I can make new ones, perhaps not as good as those, perhaps even better. I will only know if and when I make them come to life.

Tuesday, November 02, 2004

socorro!!!

Preciso hospedar minhas figurinhas!!!! O hpg não quer saber mais de mim, e cabcelei o Terra há um ano, e era o único provedor com HD virtual!! E agora? Eu tenho tão poucas imagens, poxa! Meu blog é tão bobinho! O que é que custa? (eu sei o quanto custa, é uma pergunta retórica...)
Olha só que bonitinho (tenho que linkar do Uol, e se um dia eu cancelar, me lasco):

Monday, November 01, 2004

confira

Internet é um time do Flamengo mesmo, né? Depois dos impropérios e das ameaças de largar dessas pencas de páginas, subscriptions, enfim, desistir desse mundo virtual (dramático, hein?), lá vou eu de novo: o IG tava me sacaneando, daí resolvi assinar um provedor (pago, duh...). Nem tão cedo vou conseguir um Velox, mesmo... Daí, adivinhem: criei um fotoblog pra Miguel! Eu sei, já tinha dito que não ia fazer isso, não tinha pra quê e tal... mas fiz. Tá aqui, pra quem quiser conferir. Não é bem um diário de fotos, é mais uns buttons e montagens que fui (e vou) fazendo... é melhor do que salvar no HPG, que por sinal não vomitou minhas figurinhas até agora...

continuando o passeio...

2o. dia: Preparativos para a festa de aniversário da minha mãe. Passamos o dia inteiro pra cima e pra baixo resolvendo pepinos e pegando encomendas.Marquinho foi super paciente comigo (tem que ser, afinal sou uma chata, né?Acho que ele nem se lembrou que eu era a Aline que vivia comentando no blog dele. Sei lá, Acho que nçao... Ele conhece tanta gente, acho até que ele se confundiu quando me mandou um e-mail dizendo que ia me visitar...
Daí o tempo melhorou um pouco, e demos uma passadinha em Ponta Negra. Já era meio tarde, então saímos, passamos na feirinha de artesanato para as lembrancinhas básicas e voltamos para "Ghost, do outro lado do rio" (também conhecido como Zona Norte).
3o. dia: Festa! Pium. O tempo ajudou. Ao menos não choveu. Natal se apaga quando chove. Toda a beleza da cidade parece se basear no Sol. Quando o tempo fecha, mesmo se não chove a impressaõ que dá é que estamos aguardando uma tempestade tropical ou algo do gênero. Mas não hoje. Tudo foi perfeito. O som estava ótimo, comida maneira, galera animada...
O melhor foi conhecer melhor essa figuraça que é o Marco Aurélio. Descobri que ele é supersimples, direto, e que a popularidade não interfere em sua vida. O cara apesar do que parece, tem poucos bons amigos e não se expõe à toa. Mas quando o faz, a sua sanha de escritor ataca e o encoraja a debater filosofar, viajar...e me senti irmã, não de religião, mas assim mesmo de sacerdócio. Irmã de sentimentos, de rituais quase obsessivo-compulsivos - irmã literata.
Não o vi indo embora. Não foi medo da despedida não. Eu acordei mesmo...