E em se tratando de veículos de informação e formação de opinião (nos quais se incluem os blogs), é justo, e meu marido me alertou para isso hoje, que eles tenham suas linhas editoriais, até certo ponto, pautadas pelos prncípios éticos e pela opinião geral daqueles que os compõem. Ou seja, um jornal, cuja tarefa primordial é informar, tem também o papel de formar opinião, mas dentro da sua ética e da ética de seus participantes, irá se omitir, e talvez deixará de informar algo, deste modo induzindo o leitor a formar uma opinião não tão bem embasada, se esta informação de alguma forma prejudica ou atrapalha aos envolvidos com aquela mídia. Não poderíamos criticar o grupo O Globo, por exemplo, se alguma notícia vinda do Sul envolvendo parentes de diretores do grupo não foi publicada em suas páginas. Pra quê? Se tantas outras notícias também ficaram de fora, pois não há espaço, ou tempo suficiente para averiguá-las?
Estou falando sério, gente. Eu não deixo de ler jornais, nem de ver TV. Mas procuro ter opinião independente destes veículos. Se algo não parece bem claro pra mim, eu leio outras coisas, pergunto a outras pessoas, investigo, questiono. Pra mim, a pior coisa que se pode dizer sobre algo é "É verdade sim, deu na TV". É alienação em seu estado mais puro, e a pessoa que pronuncia esta frase merece uma sacudida, pra colocar as ideias no lugar. Depois gentilmente, se explica pra criatura o que é "ter opinião formada", e o quão diferente isto é de "engolir opinião enlatada".
Eu não me preocupo em ficar desinformada. Atualmente é um "cada um por si" tão grande, que sempre vai ter alguém disposto a entregar os podres do canal vizinho. Ou seja, as "denúncias", vão continuar acontecendo. É só não bobear e ficar lendo um site só, ou vendo um canal só, tem que "catar" mesmo, em todos os lugares. Com o tempo, se pega o jeito e se aprende a filtrar e classificar o que se fica sabendo. Dá até pra descansar e restringir o que se vê a duas ou três fontes, somente.
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