Bom, eu até tentei ler o livro pra ver se ele se aprofundava mais no tema do que o filme. Mas vi o outro lado da moeda, ele se aprofunda demais. Tipo pré-sal, entende? Não dá pra mim ainda, estou meio artesiana... Mas posso dizer com propriedade: aquilo que o Ashton Kutcher fazia no filme não é nenhuma ficção. Digo pelo seguinte: simplificando as coisas, todo mundo é responsável por toda e qualquer mudança em qualquer âmbito, no meio em que vive. E assim como uma onda, cada ação gera uma outra ação, que por sua vez gera outra e assim sucessivamente, até que uma hora a coisa volta pra você. Não é simplesmente uma questão de ação e reação. E isso anula qualquer esforço que você faça para se eximir da responsabilidade pelo que acontece no mundo. É o extremo oposto daquela cantilena: "Por que vou fazer algo pelo mundo, se o meu vizinho não faz nada?". Ao contrário do que você pensa meu amigo, seu único e precioso gesto pode fazer TODA a diferença. Lembra daquele seu amigo que te tirou da maior fossa simplesmente porque contou uma piada idiota? Pois é, ele pode ter salvo a sua vida, e por extensão a da sua família, e a de milhares de pessoas que dependem de você, direta ou indiretamente. E de repente ele nem se deu conta de que ele um dia fez a diferença.
Não se subestime. Coisas que você faz todo dia, ou não, ou aquilo que você faz diferente de outras pessoas que você conhece, são importantes, para o bem ou para o mal. Mesmo que pareça idiotice quando falamos. Desde que me entendo por gente, guardo lixinho nos bolsos ou na bolsa, quando estou na rua e não acho uma lata de lixo. Mesmo quando vejo montes de "lixões" espalhados pelo meu caminho. Meu lixo em casa vai para o latão em dois sacos (brancos, os coloridos demoram mais para se decompor): um de lixo "seco" (reciclável) e o outro de lixo "umido", aquele chamado de não reciclável, o orgânico. Mesmo que eu saiba que na minha cidade apenas 2% do lixo vai para cooperativas. Tem nada não. Rejeito as sacolas de mercado quando compro um ou dos itens, mesmo vendo que a dona atrás de mim coloca um saco dentro do outro pra levar uma garrafa de óleo. Ah, outra coisa que eu tenho cuidado, guardo meu óleo usado(que por sinal é muito pouco, porque frito meus bifes na própria gordura, e ainda sobra - santo teflon) eu guardo em garrafinhas pet e levo pra fazer sabão. Todas as lâmpadas de casa são fluorescentes, e não é (só) porque sou pão-dura; Até um pouco antes de me formar, complementava minha renda com cartões de papel reciclado que fazia com as folhas dos trabalhos da faculdade, de um período para o outro... enfim, coisas que eu faço, mas pouca gente sabe, porque dizem logo aquela frase idiota lá de cima. E sinceramente, tou ficando meio velha e sem paciência pra explicar o porquê dessas "bobeiras". Eu acho pouco, ainda. Queria poder fazer mais. Tenho certeza que se eu fizesse um pouco mais, adiaria um pouco mais nosso triste fim nesse planetinha.
Em tempo: o post mais nonsense de todo esse blog não disse a que veio logo de cara, por isso a cara de consternado de alguns e esse adendo: Aderi à campanha da WWF "a hora do planeta". Façam alguma coisa também, Não parece não mas faz diferença. Senão vou começar tudo de novo, que escrever "palpitagens" da forma mais pernóstica possível é comigo mesmo!
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