Friday, December 01, 2006

"Practical magic"

Once upon a time there were two sisters, so similar yet so different. One was a romantic, dreamer girl who could not believe her own will, and the other was a gorgeous, smart girl, who deep down wished she were just like her sister, so talented and powerful.
One day the sisters found out they were cursed. They could never love a man, or else he might die. The romantic sister cried her eyes out, because she thought love would come for her, and she would be happier than her mother.The other one chose to live her life, discover a different path for her in the world. The first one, however, sat down and made an impossible man wishlist. That way she could never love and so no one would die.
The girls’ tutors, however, took pity on that lovely girl and conjured her dream lover. She was delighted to find out she really could love. They had kids, and she took all the precautions so that her love could live to love her for a long time. But suddenly, she saw a sign. She watched him die. That day on, she stopped believing in true love. Or at least she thought she did.

Meanwhile, the smart sister keeps fooling around. Until she accidentaly kills one of her boyfriends, who used to treat her bad. She involves her nice sister into it, and they have to hide the body.
They have a lot of trouble with that. Even a detective is sent to investigate the man’s disappearance, but he falls for the nice sister, who is now against love (and its consequences). Things are getting really strange, when the detective has a sense the sisters are not innocent. He leaves the town to think about that.
The romantic sister suffers when the detective goes away, but decides it was for good. Then she realises he has all the items of her wishlist, and he was not cursed! She got so happy but did not know if there would be a chance for them...how her past would influence her future...one day she got a letter from the police, saying that the sisters are not involved with any crime. The smart sister encourages the nice sister to live her love...and so she does.
(impressions by Bianca Miglioli - the Portuguese version of this text can be found in the fotolog)

Tuesday, November 21, 2006

Boa semana pra todos!!

O Escultor
Charles Chaplin

Hoje levantei cedo pensando
no que tenho a fazer antes
que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher
que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo
ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro
ou me sentir encorajado para administrar
minhas finanças, evitando desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde
ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais
por não terem me dado tudo o que eu queria
ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar
ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas de casa
ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos
ou me entusiasmar com a possibilidade
de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei,
posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando
para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.

Thursday, November 16, 2006

Mensagem do Tarô (segundo post do dia)

A Torre
Se fosse dada a você a possibilidade de ser Deus por um dia, o que você faria? Claro, acabaria com o sofrimento, mudaria uma série de coisas erradas que existem no mundo, etc. Com isso o mundo deixaria de ser o mundo e passaria a ser seus conceitos e preconceitos manifestados. O mundo seria você e não mais o mundo. Você já parou para pensar que o que existe no mundo, bom ou ruim, quer concorde ou não, existe porquê é necessário para a evolução humana? Sobre o que você perguntou, o tarot responde da seguinte maneira: nem tudo que quero, posso, nem tudo que posso, quero, e quando tento querer a qualquer custo o que não posso, a ruína e a queda são o que obtenho como resultado. Paz, felicidade, alegria e riqueza espiritual e material.

(Samine - O Cigano da Alma Nua)

Só sei

"Luz e sentido e palavra
é o que o coração não pensa..."
legião urbana
Hoje acordei inspirada, mas não necessariamente para escrever. Acordei pensando em viver. Acordei preparada para o que desse e viesse. Acordei desejando o melhor, pensando não em mim, mas em tudo. Querendo que o mundo se visse como eu me vejo, mesmo que não me vissem como eu me vejo, ou como os vejo. Queria que o mundo caísse na real. Um mundo realista, não fatalista ou pessimista. Queria que todos enxergassem suas reais possibilidades...parassem de se preocupar com o que "pode ser" ou "poderia ter sido", ou melhor, parassem de se preocupar, ponto. Sei lá... começassem a viver.
Apesar de "nonsensical", esse discurso é válido, mesmo que não se entenda. Sabe por quê? Porque eu sei o que é o sem sentido. O sem sentido é tudo o que não se pensa. Além disso, como esse blog está oficialmente às moscas, e eu agora, mais do que nunca, não tenho a intenção de mudar isso, passo a escrever para mim mesma, seguindo a velha máxima de que o escritor escreve pensando no seu leitor, no seu alvo, o que atualmente representa a minha própria pessoa, hehe.

Friday, October 13, 2006

recebido do Hamilton

Olá! Tudo Bem?
Saia de casa só pelo gosto de caminhar. Sorria para todos. Faça um álbum de família. Conte estrelas. Telefone para seus amigos.
Diga "gosto muito de você"! Converse com Deus. Volte a ser criança. Pule corda. Apague de vez a palavra "rancor". Diga "sim".
Dê uma boa risada! Leia um livro. Peça ajuda. Corra. Cumpra uma promessa.
Cante uma canção. Lembre o aniversário de seus amigos. Ajude alguém doente.
Pule para se divertir. Mude de penteado. Seja disponível para escutar. Deixe seu pensamento viajar. Retribua um favor. Termine aquele projeto. Quebre uma rotina.
Tome um banho de espuma. Escreva uma lista das coisas que lhe dão prazer. Faça uma gentileza. Escute os grilos. Agradeça a Deus pelo sol. Aceite um elogio. Perdoe-se.
Deixe que alguém cuide de você. Demonstre que está feliz. Faça alguma coisa que sempre desejou. Toque a ponta dos pés. Olhe com atenção uma flor. Só por hoje evite dizer "não posso". Cante no chuveiro. Viva intensamente cada minuto da vida.
Inicie uma tradição familiar. Faça piquenique no quintal. Não se preocupe.
Tenha coragem das pequenas coisas. Ajude um vizinho idoso. Afague uma criança. Reveja fotos antigas. Escute um amigo. Feche os olhos e imagine as ondas do mar.
Brinque com seu mascote. Permita-se brilhar. Dê uma palmadinha nas Suas próprias costas.
Torça pelo seu time.
Pinte um quadro.
Cumprimente um novo vizinho.
Compre um presente para você mesmo.
Mude alguma coisa. Delegue tarefas. Diga "bem vindo" a quem chegou.
Permita que alguém o ajude.
A-gra-de-ça!
Saiba que não está só. Decida-se a viver com "paixão", sem ela nada de grande se consegue.
(autoria desconhecida)
Uma Ótima Semana !!!

Friday, October 06, 2006

Bom fim de semana!!

SILÊNCIO

Pense em alguém que seja poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?
Lobos não gritam.
Eles têm a aura de força e poder.
Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe.
Sorria.
Silencie.
Vá em frente.
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade !
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar: "me arrependo de coisas que disse, mas jamais de meu silêncio".
Responda com o silêncio, quando for necessário.
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais.
Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos.
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.
(Aldo Novak)

Tuesday, October 03, 2006

Marieta ataca novamente - mais um capítulo

oi.
Sei que nunca fui o que você achava que eu deveria ser. Por mais que nossa vida e convivência fosse perfeita, sabia que pra você, algo não se encaixava em mim. E sinceramente, isso nunca me afetou...até o dia em que você resolveu que deveria me mudar.
Meu amor por você nunca vai ser negociado, ele faz parte do meu ser, assim como prefiro acreditar que seja com você. Isso nem está em discussão. Agora, amar não pressupõe aceitar demandas sem questionar. Este direito você vem exercendo, não pelo seu poder hierárquico, como você pensa, mas pelo amor. Gostaria também de poder exercer esse direito, que também tenho, de questionar as nossas decisões, de não engolir o que não aceito.
Eu sempre fui diferente, concordo. Acho que pra você, se eu aparecesse um belo dia e dissesse: "Gente, sou lésbica", ou então "Vou me alistar na Legião Estrangeira", você provavelmente nem iria entranhar, porque de mim se esperaria algo assim, bem "tosco" e esdrúxulo. Depois da "não-surpresa", você iria tentar me demover da idéia, e talvez até fosse bem sucedida. Porque durante muito tempo, eu acreditei nos livros. Você nunca precisou me dizer quais eram nossos papéis na nossa relação, porque estava tudo lá. Se eu tivesse uma opinião, e ela fosse contraria a sua, provavelmente era porque a minha era errada, e apesar de ainda achar que não, pois pensava muito e pra mim era o que tinha lógica, eu aceitava a sua lógica, de pessoa mais velha e experiente. Mas sou mais velha e experiente agora, já vivi, já viajei, convivi com pessoas dos mais diferentes naipes e tive contato na prática, com o que antes eu deduzia na teoria e arquivava, para dar lugar aos seus "pré-conceitos" sobre a vida. Se antes eu concordava, apesar de matar meu ser aos poucos com essa atitude auto-repressora, hoje não mais. Sei que sou única no mundo, minhas opiniões e visões do mundo servem só pra mim, e mais ninguém, e tenho certeza que elas estão certas. Elas constituem a minha verdade, a Verdade sobre a minha existência, algo que vinha buscando, inconscientemente, desde que me entendo por gente. Então não ligue se eu ouvir seus "conselhos", assentir com educação, sair e fazer algo diferente. Respeito sua forma de viver, mas meu caminho quem vai traçar sou eu.

Um beijo.
Marieta C.

Algo que não encaixa

"E é só você que tem a cura do meu vício de insistir
Nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi..."
(índios - legião urbana)

Ah, tá bom. E pensar que sempre se pode achar algo pra escrever...
No meio dessa "seca" criativa (que não reflete meu estado de espírito, muito pelo contrário...) muita coisa aconteceu, muita coisa foi pensada, sentida, dita e feita, mas pouco se escreveu, pelo simples fato de ser esta que vos escreve uma espécie de Ernest Hemmingway às avessas. Acordo um belo dia e resolvo: "Vou escrever! Ora, que maçada, vê se tem cabimento uma escritora que, em tendo material literário a balde, debalde o escreve, se priva de seu ofício!" Toca a trabalhar; procuro aqui e ali um mote, um início, uma desculpa qualquer, e eis que, em uma epifania aristotélica, surge em minha mente o motivo, não para produzir uma crônica ou mesmo um conto , mas o motivo, a razão da falta da tal inspiração: a emoção, esse buraco negro dos sentimentos, tomou conta do meu ser. Desta feita o máximo que conseguirei será um texto até que bem escrito, modéstia às favas, mas sem sentimento. O sentimento, meus senhores, se absorveu, se embebeu em meu ser, atraído pela emoção, e hoje tudo o que sei de escrever é dado à tecnica, pura e simples. Mas, ó indignamente teimoso ser, a escritora insiste e quer ser lida, mesmo sabendo que não vai despertar no leitor mais do que a fagulha que a ela própria fez perder algumas horas e traçar algumas linhas. Isso se muito.
(...)
Ora, ora.
Após o festival de pernosticismo acima, vamos ao post de verdade: Tenho milhares de palavras que não saem da minha cabeça, e algumas até escapam, mas a maioria fica perdida pelo caminho. Acho que ando com minha cabeça muito acima da mão (acima das nuvens, melhor dizendo...) pra conseguir traduzir em textos o que vem acontecendo em minha vida. Por ora tudo o que me vem são sensações, boas, ânimo renovado pra finalmente começar a viver, do jeito que sempre achei que devia, que era certo pra mim, mas que não era verdade suficiente para os outros. Viver a minha realidade, não sobreviver na opinião alheia. Mas vou achar e destravar o botão de escrever com emoção, pode deixar.

Friday, September 29, 2006

Encerrando uma semana de cão

A Arte de Ser Feliz
Cecília Meireles
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê- las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.
HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Tuesday, September 12, 2006

Quem sou eu

Se eu fosse...

...céu, seria o céu de Julho, ora cinza, ora clara;
...mar, seria o mar do Rio de Janeiro, serena, pacífica, mas com "ressacas" monumentais de vez em quando;
...clima, seria o do outono, ou início de inverno: fria, mas radiante;
...floresta, seria a de Araucárias (você que pensa que só tem uma espécie de arvore lá, tá?);
...filme, seria um do Almodóvar, ou do Tarantino, que aparentemente não têm lógica, mas têm tudo a ver e a dizer...
...pintura, seria de Dalí, insana-idade surrealista;
...música, seria uma ópera, cheia de drama, e um pouco de humor também...;
...livro, seria um romance, ora entediante, ora absorvente;
...carro, seria um sedã (não me pergunte porquê!)
...estrada, seria a Autobahn, com várias faixas de "velocidades recomendadas" (hihihi...);
...bicho, seria um serval (conhece? pois é...)
...sapato, seria uma bota, confortável, mas elegante;
...enfim, se eu fosse normal...não seria Nuts!

Friday, September 08, 2006

mensagem para o fim de semana

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM
Conta-se uma história sobre um fazendeiro que possuía terras próximas ao
litoral do Pacífico. Ele constantemente anunciava estar precisando de
empregados, mas a maioria das pessoas não queria trabalhar nas fazendas da
região; temiam as terríveis tempestades que varriam a região, fazendo
estragos nas construções e nas plantações.
Procurando constantemente por novos empregados, ele só recebia recusas.
Até que um dia, finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se
aproximou do fazendeiro.
- Você é um bom lavrador? - perguntou o fazendeiro.
- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram - respondeu o pequeno
homem.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda,
empregou-o. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se
ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com
o trabalho do homem.
Então, certa noite, o vento uivou ruidosamente.
O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou:
- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente:
- Não senhor. Eu lhe falei: "eu posso dormir enquanto os ventos sopram".
Enfurecido pela resposta, o fazendeiro queria despedi-lo imediatamente mas, em vez disso, ele se apressou em sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois...
Para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros e todas as portas encontravam-se muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo
foi muito bem amarrado; nada poderia ser arrastado. O fazendeiro, finalmente, entendeu o que seu empregado quis dizer. Então, retornou para sua cama, para também dormir enquanto o vento soprava...
O que se pode refletir sobre essa história é que quando se está preparado - espiritual, mental e fisicamente - nada se tem a temer. Os temores e angústias são construídos sobre o nosso despreparo: falta confiança em Deus e em nós mesmo. Devemos aproveitar o período de bonança para a nossa preparação, organização de nossa vida, revisão de metas e muita, muita oração. Devemos pedir a Deus que nos mostre a preparação que precisamos ter e como construir nossa "casa" sobre a rocha, ao invés da areia...
Feito isso, você pode dormir enquanto os ventos soprarem em sua vida! E bons sonhos!

Tuesday, September 05, 2006

teste de maturidade (hehe, sou quase podre...)

You Are 65% Grown Up, 35% Kid

Congratulations, you are definitely quite emotionally mature.
Although you have your moments of moodiness, you're usually stable and level headed.

Tuesday, August 29, 2006

Terminei a auto-análise !!!

...pelo alfabeto, tá gente? Não estive internada no Doutor Eiras nem no Santa Cecília ainda não, OK? Vamos lá:

Injustiça: É a pior coisa do mundo para mim. É da injustiça que vêm todos os males que nos atingem, sejas uma simples briga familiar até a violência mundial. Não é uma questão legal, é uma questão de saber qual é o seu limite, até onde você pode ir sem prejudicar o outro. É questão de bom senso.
Jantar: não sou muito fã, mas se você quiser me convidar...saiba que não vou, sou comprometida...rsrsrs (na falta de palavra pra essa letra, saiu isso, duh...)
Letras: Me acompanham desde os cinco anos, me disseram muito pouco sobre o que eu queria saber mesmo. Quando achei que as tinha dominado (na faculdade), elas me riem e me dizem que elas é que me dominam. Têm vida própria, as safadas...
Mentalidade: Gosto dessa palavra, para mim ela significa idade mental. Eu sempre tive 50 anos de idade mental. Era uma criança quieta e pacífica, uma adolescente parada e intelectualóide, e hoje sou uma mulher que pensa que sabe muito, mas sabe que ainda tem muito a aprender. E isso é bom, pois agora sei que não preciso acertar todas. Basta estar disposta a entender e aprender com os outros e com a vida.
Natureza: Amo, sou apaixonada...não imagino um lugar em que eu seja mais EU...mesmo sendo agitada como sou, ou já por causa disso, eu sinto essa ligação bem forte em mim. Vale tudo: montanha, sítio, praia (sem sol...), cachoeira...
Obsessão: Na verdade, não é tanto assim...sou super encucada com certas coisas, tenho manias sem fim... mas nada incontrolável. Também sei relaxar e deixar as coisas acontecerem. Demora um pouquinho mas vai.
Paciência: Haha. Não dá. Pra certas coisas, é melhor você esquecer. Ônibus atrasado, fila de banco, garçon que não é o Paraíba do comercial (rédondia), e outras coisas que não me ocorrem no momento, me tiram do eixo.
Qualidade: É tudo na vida. É melhor fazer uma coisa bem feita do que dez de qualquer jeito. "Slow attitude". É isso aí. Quando a letra de cima ajuda, é claro...
Reflexão: É um exercício constante na minha vida. Em vários sentidos. tanto em relação a pensar mesmo (muito!!), como em relação a reação às ações dos outros. Não que eu seja partidária do "olho por olho...", na verdade é algo involuntário, quase como um reflexo mesmo. Não sei ficar indiferente ao que se passa ao meu redor. Algumas coisas me afetam até demais, apesar de eu tenra isolar...tem hora que não dá mesmo.
Silêncio: Uma coisa que ainda não aprendi, mas que de vez em quando sou obrigada a fazer. Me faz muita falta não saber calar quando devo, sinto que faço e falo menos besteira quando opto por não falar. Mas bem sabemos que Arianos não são dessas coisas... temos necessidade vital de nos expressar
Tempo: Frio. Com ou sem chuva. Gosto de frio, não gosto de passar frio, mas amo frio. Tento viver no tempo presente, mas volta e meia repasso meu passado e me preocupo com meu futuro...normal. Não muito legal, mas enfim...acontece.
Unanimidade: Não sei se existe,e já perdi a esperança de atingí-la. Já tentei agradar a todos que me cercam, mas acabei me frustrando e desisti. Não posso agradar a Gregos e Troianos, então agrado somente a mim mesma e aos que utilizam a letra R com sabedoria.
Vida: Pra mim, é tudo de bom. Mesmo quando tá uma merda, ainda é tão bom viver, se saber presente, existente no mundo, se tocar e ver que você é real, e que pode realizar coisas também...Amo a minha vida, sei que ela é abençoada, mesmo quando não parece, e quando às vezes esqueço disso, ela me faz lembrar.
Xadrez: Não sei jogar, alguém se habilita a ensinar?? hihihi...
Z: Será isso o fim, ou apenas o começo?
A primeira parte está aqui

"The real life show"

Outro dia, saindo pra levar meu filho na escolinha, dei de cara com duas mulheres indo trabalhar, conversando pelo caminho, bastante animadas. Mas o que tem isso de mais? Nada, se naquele momento não tivesse notado uma coisa: eu não as notei antes. Como assim? Todo dia, elas passam por aquele mesmo caminho, naquele exato momento em que estou tirando o carro e saindo com meu filho. Assim como nao as notava, não notava a dupla de corredores que passavam pela rua lateral, já a caminho da escolinha. Também não notava meu vizinho tirando o lixo, ou o caminhão de água parando sempre no mesmo ponto da rua. Daí lembrei do Truman, saindo pra trabalhar e repetindo sempre os mesmos movimentos e passando sempre pelas mesmas situações, sem notar que era apenas um personagem, atuando na ficção que era sua própria vida. Imaginei que, como Truman, um dia eu poderia "acordar" e perceber isso a tempo de tomar as rédeas da minha vida. E senti que ao fazer isso, estaria abrindo mão de tudo o que tinha como certo até então, me despindo de todas as coisas que eu tinha, ou melhor, que me tinham, e assim, aparentemente sem nada, poderia então começar a viver. Só o que faltava era coragem. A coragem de encarar o fato de que tudo o que eu tinha não é nada, que precisarei talvez começar do zero, e a essa altura do campeonato é super-humano recomeçar. Mas é também a coisa mais saudável a se fazer. Recomeçar a linda e maravilhosa história da minha vida. Da minha vida real.
Mais um tabu quebrado. Não é porque eu escolhi um caminho "errado", ou melhor justamente por causa disso, não devo persistir no erro e continuar nesse caminho. a vida nos proporciona retornos, desvios, e quem toma a iniciativa de voltar atrás não deve de jeito nenhum se considerar ou ser considerado fraco. É preciso espírito forte, porque será um caminho novo, talvez nem tão seguro, mas é preciso tentar, porque pior do que se arriscar a um novo fracasso é teimar no antigo fracasso, só por ser mais cômodo, ou pela ilusão de que as coisas irão se ajeitar com o tempo.

Tuesday, August 22, 2006

momento besteirol

Enquanto não sai um texto decente, vou deixar umas pérolas registradas aqui, só pra alegrar o meio de semana da galera. Essa foram "colhidas" em uma escola municipal daqui de São João de Meriti:
"Tenho sentido muito mal. Outro dia desmaiei, e fiquei lá, sem que meu marido se preocupasse. Quando voltei a SI, já tinha passado muito tempo."
"Os alunos descem os DEGRAIS aos pulos..."
"...Para 2 casais e R$20 para pessoas ADJACENTES..."
"Estou evitando comidas assim CALORENTAS..."
"O comportamento da mãe é exemplar: ela deixa no portão e sai, não fica ONDULANDO."
"A coitadinha trabalhou 15 anos na mesma casa sem carteira, não tinha vínculo EMPREGADIÇO"

Tuesday, August 08, 2006

Férias

Deitada na cama do quartinho, senti a brisa vinda da "floresta" atrás da casa. Pela primeira vez em muito tempo precebi a brisa, algo que é tão frequente no lugar onde morei que quase nem nos damos conta dela. Aqui, só desse quarto eu percebo o ventinho. No resto da casa a brisa, quando vem, lembra mais o bafo de um dragão com azia.
Fiquei aqui pensando em como as coisas se tornam tão banais a ponto de não as percebermos mais. Como ficar de mau humor quando algo não vai bem, e secar feito maracujá, velho, amarelo, de rabugice, sem se dar conta do tempo jogado fora. Ou de se decepcionar com o amor e achar a coisa mais normal do mundo dizer que "homem é tudo igual" ou "mulher não presta". Se iludir com palavras a ponto de inventar uma história e repetí-la à exaustão até acreditar na própria mentira.
Por isso é que eu fico sem beber, prestando atenção aos outros que bebem, vez ou outra. É interessante você ver o outro lado, desviar a atenção do rotineiro, quebrar seus próprios modelos. A gente se surpreende ao ver o quanto a gente se ilude.
"A walk on part in a war or a lead role in a cage?"
Férias pra mim sempre tiveram um gosto especial. Um sei lá misturado de liberdade e tempo para "tarefas" acumuladas, como ler muito, inventar coisas novas ou simplesmente não fazer nada.
Hoje as férias estão muito sem gosto. Falta ums pitada de canela, ou quem sabe, graças as novas dietas da moda, estão "sugar-free". Não sei. Não se fazem mais férias como antigamente. Ou fui eu que esqueci como são realmente.
(Nova Iguaçu, RJ, 20/12/2005)

Vossos filhos (Gibran Khalil Gibran)

"Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos.
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho. Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a Sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável."

Wednesday, July 26, 2006

mais um capítulo

Capítulo III

“Querido Pedro”
Desculpe o mau jeito. Não sou muito de escrever, quer dizer, cartas, cartas de amor...Bem, eu acho que é isto, não? Vou começar de novo. E prometo não parar.
Sinto saudades. Quando nos conhecemos, não sei o que houve...sei que foi muito legal. O fato de você ter ficado comigo lá em Santiago, e depois na volta. Honestamente, quando chegamos naquele lugar tão fora do roteiro, tão...fora do mundo, imaginei que nada pudesse acontecer. Mas você aconteceu...E agora sinto saudades.
Queria muito saber por onde você anda...por quais trilhas anda peregrinando? Alguma aqui pelo Brasil? Por favor, mande notícias!
Sabe, isso é meio estranho. Quer dizer, foram duas semanas incríveis, nós nos conhecemos bem, mas agora... não sei, é estranho... queria te ver. Queria saber se você ainda quer me ver. De repente, estou me iludindo. Talvez você tenha uma namorada aí em Barcelona. Talvez até estivesse com ela quando nos conhecemos...Você tinha alguns mistérios, eu podia notar...Mas não quero saber. Só quero ver você. Olhar pra você. Saber se você é mesmo real.
Estou até pensando em conseguir alguma coisa em Terrasa. Meu pai tem alguns amigos por lá, de repente arruma uma bolsa de estudos...Quero fazer algo em Design, sei lá, de repente dá certo.
Bom, acho que é isso. Espero uma resposta. Vou ficar escrevendo, ater o correio começar a devolver as cartas por “endereço inexistente”, ou até você aparecer.
Beijos.
Marieta

Sunday, July 16, 2006

continuando o livro...

Capítulo II

- Marieta Coutinho!
- Presente.
- (não sei porque a gente precisa dessa chamada todo santo dia. Por que não nos chamam pelo número? Não nos dão um número?)
- Você quer ser só um número?
- ...

Claro que não. Marieta sabia que não era só um número. Mas isso era bobagem. Ela só não queria ouvi todos os dias seu sobrenome, que apesar de diminutivo tinha um peso digno de um aumentativo. Coisas de adolescente. Chatices. No fundo, tanto fazia ser Marieta como “número 35” para ela.
Margot volta a falar.
- Você vai mesmo à Europa, nas férias?
- Ainda não sei. Papai vem falando nessa viagem há tanto tempo que nem eu sei mais. Acho que a festa de debutante está mais fácil de sair.
- Que nada, ele vai é te fazer uma surpresona, você vai ver.
- Chegando em casa, Marieta vê o seu passaporte, novinho, em cima do aparador. “Quem diria. Eu, a herdeira dos Coutinho, aos 15 anos ainda virgem de passaporte. Isso é imoral!”, pensa, e com uma risada sobe para fazer as malas.

*****

Marieta passou dois meses na Europa. Quando foi, achou que ia adorar Londres, se apaixonar em Roma e descobrir seu maior mistério na Espanha. Detestou Londres, descobriu no que queria trabalhar em Milão e se apaixonou em Santiago de Compostela. O que ela foi fazer lá ainda é um mistério até para ela. O que o lugar fez com ela, no entanto, ela descobriu...

Thursday, July 13, 2006

sem saco

Hoje estou assim. sem saco pra escrever direito, só desabafando. Mas "no stress", estou bem, estou feliz. Só estou sem saco. Só isso. Me deixa.

Monday, July 10, 2006

Boa semana pra vocês!!

Confiança – uma alavanca para um novo tempo
Lucia Helena dos Santos
"Oposta à confiança está a depressão. Precisamente a desconfiança engendra esta terrível víbora. Mas a confiança desperta as mais ardentes e divinas inclinações do espírito.
Os seres celestiais podem aproximar-se das pessoas nas horas de confiança e o milagre da inspiração cria as mais harmoniosas aproximações.
A confiança precisa ser cultivada pois, do contrário, a pessoa afunda na inércia. A confiança é o conhecimento direto; não pode haver traição ou prejuízo para quem desempenha a grande tarefa do Deus Vivo, que é confiar.
Aquele que é abençoado com a confiança não precisa de armadura. Para termos boa saúde é preciso ter alegria em viver. Mas, como podemos ser alegres se não confiamos no nosso próximo, no bem e na vida?
Sem confiança, nossos dias se tornam de uma feiúra só. Ficamos tristes, amargos, descrentes e... depressivos e doentes.
O bem-estar e a saúde são encontrados na confiança. É preciso confiar no presente e no futuro, no conhecido e no desconhecido, no visível e no invisível. Mas não vamos confundir confiante com descuidado!.
A vitória só é alcançada pela confiança e pelo coração aberto. A fé corresponde à auto-hipnose, enquanto a confiança diz respeito a auto-análise. A fé é indefinida em sua essência, mas a confiança confirma a infalibilidade do amor.
A manifestação da confiança é indispensável para a comunhão com Deus."

Friday, July 07, 2006

Olha só (carioquíssima)

"Time to eat all your words
swallow your pride
open your eyes..."
(Tears for fears - sowing the seeds of love)

Sou míope. Se eu tirar meus óculos, meus -8,25 graus vão me fazer ver tudo embaçado do nariz pra diante. Agora você me diz: é o mundo que precisa de ajuste de foco ou eu que preciso pôr meus óculos de volta?
Pra quem não entende metáforas: se tudo aparenta estar errado, se ninguém faz nada certo na sua opinião, é o mundo que tem que mudar ou é você que precisa repensar seu ponto de vista?
OK, OK, simplista demais. Nem sempre a falta é nossa. O mundo é feio, tem coisa errada acontecendo o tempo todo. Mas me custa acreditar que na esfera de um indivíduo possa acontecer só coisas más, e só pessoas “erradas” convivam com este indivíduo! Se você repete um padrão de comportamento e ele resulta em fracasso, a culpa é sua sim! Porque por mais que você ache o contrário, esse jeito de agir é errado sim! É um exercício de lógica. Não dá pra consertar o mundo assim, mas dá pelo menos pra viver melhor consigo e com os que te cercam.
Ponha os óculos do bom senso, repense seu modo de agir. Não se envergonhe de admitir seus erros, mas reflita numa forma de não repeti-los. Imagine um jeito de passar por uma situação sem culpar ninguém por ela. Não é questão de ser “bonzinho”, é assumir as rédeas da sua vida, tomar a responsabilidade pelo que acontece nela, e deixar de ser passivo em relação a isso. Agir, não reagir.
E, sim, estou falando a alguém, especificamente. Se esse alguém vai entender, não sei. Mas se entender, vai ser ótimo, e prometo guardar segredo. Afinal, quem sou eu pra dar conselhos, pelo menos pra certas pessoas? Até onde sei, sou apenas “nuts” e não sei nada da vida...

"All for freedom and for pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world..."
(Ibid. - Everybody wants to rule the world)

Sunday, July 02, 2006

O quê? A doida vai falar da Copa??

Desculpem, mas agora eu vou falar. Sei que quem me conhece vai me entender, e espero que quem não me conhece não me leve a mal. Essa negócio da Copa, essa comoção toda pela eliminação da Seleção Brasileira da competição, pra mim nada mais é do que reflexo de tudo o que nos faz brasileiros, em termos de povo, não de nacionalidade. Torcer pelo "Brasil" na Copa não vai me fazer mais ou menos brasileiro. Eu sou Brasileira todos os dias, e não de 4 em 4 anos. Tem dias que acordo não querendo ser, mas isso é um detalhe. Na boa, chorar copiosamente, ou passar mal, deixar de comer ou dormir, porque um grupo de atletas que por acaso estão representando seu país em uma competição, é o cúmulo. Reflete o quanto nós, povo brasileiro, somos manipulados, seja pelos políticos, pelo Carnaval ou pela Copa. O brasileiro como povo tem o terrível hábito de esquecer que o mundo não pára quando a gente pára. Ou seja, a cada dia, a cada minuto que passamos desperdiçando nosso tempo com algo que além de não nos acrescentar nada ainda vai nos fazer sofrer, estamos nos distanciando do mundo, sendo passados pra trás, feito um bando de manés. Eu sei, a gente precisa de distração, de lazer e tal, mas o que vejo é que, como uma droga, essa tal de Copa a cada dia mais toma conta de nossas vidas, e nos tira da realidade a ponto de não enxergarmos o quanto estamos dependentes dela, a título de "distração", simplesmente porque não temos outra razão pra viver, ou achamos que não temos!!
Eu sei que nesse exato momento vocês, meus três fiéis leitores estarão lendo isso e reconsiderando sua fidelidade a meu blog...sei que milhares de torcedores apaixonados terão mil argumentos contra minha posição, todos patriotas defendendo seu país, que tem muitas riquezas, mas é injustiçado e tem no futebol uma forma de expressar sua superioridade, blablablabla...tudo bem, eu não ligo. Já passei por isso nas Olimpíadas, no Pan...ano que vem tem mais. Tem Pan, no Rio, e me verei obrigada a responder o quanto estou orgulhosa de ter uma competição desse "porte" acontecendo na minha terrinha natal. Tudo bem. Contanto que não tenha que ver a Daiane dos Santos pululando ao som de "Brasileirinho", pra mim tá ótimo. Porque aí é "patriotismo" demais pro meu gosto.

Friday, June 30, 2006

e agora, com vocês...o livro!!

Capítulo I

Marieta nasceu bem. Isso mesmo. Nasceu bem de saúde, bem de família, bem de vida. Como se fosse um sonho. Seus pais, casados havia dois anos, se amavam muito, e esperaram sua chegada com excitação. Ricos, ambos empresários, donos de uma famosa rede de lanchonetes, faziam mil planos para a vida que teriam dali em diante. Nada mais de 18 horas de trabalho por dia. Iriam se dedicar à filha. Afinal, tudo fora planejado para ser perfeito. Tinham dinheiro para se aposentar e idade para aproveitar.
Tudo corria bem, com o pai de Marieta chegando às seis (ele fazia uma ronda nos escritórios, só por precaução), e encontrando mãe e filha para um jantar em família. A mãe prestava consultoria, mas quase sempre seu trabalho era em casa, no telefone e fax. Enfim, eram uma família adorável. E Marieta, dentro deste ambiente tão harmonioso, crescia feliz e saudável. Corria pelos jardins, brincava com os animais da fazendinha...Só não tinha irmãos. Mas não parecia sentir falta, pois seus vizinhos iam sempre brincar com ela.
Aos cinco anos, a mãe resolveu que era hora de Marieta estudar. Contratou tutores, e Marieta estudou. Amava Literatura, Artes, Biologia. Às vezes até Matemática. Tudo para ela era um mistério a ser descoberto. Quando os pais decidiram levá-la a uma escola, o entusiasmo de Marieta amainou. Porém, ela logo se mostrou determinada e seguiu em frente. Cumpria suas metas e poderia ter sido oradora na formatura do ginásio, não fosse tão tímida.
Todo este capítulo, que muito fala e (aparentemente) nada diz, poderia ter sido dispensado. Marieta entenderia, claro, ela sabe o quanto um texto pode ser cansativo quando parece não ter um objetivo. Contudo, este é o mundo de Marieta, e não deve ter nem ser objetivo. A partir daí é que se pode entender os porquês. E os porquês virão. Marieta sabia. Para ela, os porquês vieram. Agora ela entende.

(continua)

Monday, June 26, 2006

vortei

Olá!!! Depois da mudança, e de uma série de mudanças na minha vida, estou de volta. Fiquei sem internet por quase duas semanas, minhas caixas de email estão lotadas, e ainda devo demorar mais uns dias pra organizar minha vida virtual...
Ficaria contentíssima se pudesse organizar também minha vida "real" em apenas alguns dias também, mas enfim, tudo a seu tempo...
Depois posto mais, sobra inspiração mas falta paciência...
Inté.

Sunday, June 11, 2006

suddenly!!

"And anywhere you go
You're gonna hear a song
It says: Remember who are! Remember what you want
You used to know it as a kid
Now you sing something else
But life is too short
Better listen to yourself..."
(Gala - Suddenly)

I don't feel like writing anything in special. To tell you the truth, I don't feel like writing at all. Usually it means something, but not something bad. Usually it means I don't have conflicts at the moment. I'm peaceful and calm. The Nutty one finally found peace!!

" My love has got no money - he's got his strong beliefs
My love has got no power- he's got his strong beliefs
My love has got no fame - he's got his strong beliefs
My love has got no money - he's got his strong beliefs..."
(Gala - Freed from desire)

Ah, e não me pronuncio sobre WORLD CUP. Estou PEACEFUL, mas não me provoquem!!!

Wednesday, June 07, 2006

Sehnsucht!!

Sehnsucht - Rammstein.

Lass mich deine Träne reiten
übers Kinn nach Afrika
wieder in den Schoß der Löwin
wo ich einst zuhause war
Zwischen deine langen Beinen
such den Schnee vom letzten Jahr
doch es ist kein Schnee mehr da

Lass mich deine Träne reiten
über Wolken ohne Glück
der große Vogel schiebt den Kopf
sanft in sein Versteck zurück
Zwischen deine langen Beinen
such den Sand vom letzten Jahr
doch es ist kein Sand mehr da

Sehnsucht versteckt
sich wie ein Insekt
im Schlafe merkst du nicht
dass es dich sticht
glücklich werd ich nirgendwo
der Finger rutscht nach Mexiko
doch er versinkt im Ozean
Sehnsucht ist so grausam.

Friday, May 26, 2006

paciência

Voltei a uma mania bem antiga, do tempo do meu primeiro computador (segundo, na verdade; meu primeiro computador era um CCE que em vez de “disk drive” tinha um “tape recorder” e, bem, nunca funcionou...). Tinha um computador, mas só usava pra exercitar minhas lições do curso de informática e, bem, é aí que chego a minha mania (digressão! Um mal necessário?): jogar paciência.
Isso é alguma piada? Antes fosse, porque paciência (a virtude, não o jogo) não é o meu forte. Mas gosto desse joguinho besta, poxa. E atualmente estou gostando mais ainda, porque dada a minha deficiência do que sobrava em Jó, preciso me ocupar de alguma coisa, e o “solitaire” me pareceu ser o ideal. E começo a ver o quanto ele é parecido com a vida e o que fazemos dela.
Minha vida está uma zona. Tudo embaralhado. Mas sei exatamente o que quero fazer, qual o meu objetivo. Mesmo que às vezes eu não saiba ao certo nem como fazer para começar. Às vezes começo de qualquer jeito, jogo por instinto. E dá certo. Outras, já com método, ou seguindo sugestões. Nem sempre acertando. Às vezes entro numa jogada que parece promissora, mas um deslize e pronto: lá se vão todas as cartas boas e eu fico presa nua pilha de situações mal resolvidas, e me vejo obrigada a abandonar meu jogo. “Dar as cartas”? E abandonar a estratégia tão bem articulada? Mas se eu tivesse feito isso em vez de aquilo... Poxa, podia ter dado certo. Podia, não podia? Mas não deu. Que pena, vamos começar de novo. Que chato. Ponha a cabeça no lugar, não pode se jogar de qualquer jeito...de repente, a gente tem uma inspiração, e as coisas começam a se encaixar. Pronto! Consegui!
O que fazemos de nossas vidas é responsabilidade nossa. Independente de como fazemos, seja seguindo conselhos, tentativa e erro...se algo dá errado, a culpa não é de quem te deu o conselho: é nossa. Então, paciência! E “dar as cartas” pode parecer uma boa opção. Melhor admitir a derrota e partir pra outra. A gente nem sempre ganha, mas não é por isso que não vamos mais jogar.
PS: Não estou comparando nossa vida a um jogo. Isso me lembra aposta, que me lembra loteria, que me lembra de uma pessoa que me deu o pior conselho sobre casamento que eu já pude ouvir, e pior ainda, na época eu acreditei. Jogo é o que as pessoas fazem da vida. Eu optei pelo simples. A partir de agora, eu apenas vivo. Não “apostando” em nada, mas acreditando no que eu quero pra minha vida. Apostar é dar sorte pro azar. Eu espero o melhor

Tuesday, May 23, 2006

Post grande, mas vale a pena ler até o fim



Texto escrito por um brasileiro que vive na Europa.

"Já vai para 18 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja
brilhante e simples. É regra. Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada. Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo. Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde
aqui.

E vejo assim:
1. O país é do tamanho de São Paulo;
2. O país tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba, que tem 2 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare... Nada mal, não?
5. Para ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.

Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam nossos salários. Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles. Vou contar para vocês uma breve só para dar noção.
A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio, nevasca. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei:
"Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu simples assim:
"É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar. Quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Você não acha?"
Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira. Deu para rever bastante os meus conceitos.
Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália ( o site, é muito interessante. Veja-o! ). O que o movimento Slow
Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar,saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida em que o americano endeusificou. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa edição européia. A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas( 35 horas por semana ) são mais produtivos que seus colegas
americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas
de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. Essa chamada "slow atitude" está chamando atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).
Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade.
Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.
Gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso... Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de
"qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?
No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde:
_ "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos."
_"Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango.
E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme.
Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe.
Tempo todo mundo tem, por igual! Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro"...
Parabéns por ter lido até o final!
Muitos não lerão esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado.
Pense e reflita, até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família. De ficar com a pessoa amada, ir pescar no fim de semana ou outras coisas...
Poderá ser tarde demais!
Saber aprender para sobreviver...

Wednesday, May 17, 2006

Só eu sei...

Só eu sei as esquinas por que passei
Só eu sei só eu sei
Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá, sabe lá
E quem será
Nos arredores do amor que vai saber reparar
Que o dia nasceu
Só eu sei os desertos que atravessei
Só eu sei, só eu sei
Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar
Sabe lá, sabe lá
E quem será, as correntezas do amor que vai saber se guiar
A nave em breve ao vento vaga de leve e trás
Toda a paz que um dia o desejo levou
Só eu sei as esquinas por que passei
Só eu sei, só eu sei
E quem será nas correntezas do amor...

Monday, May 15, 2006

você está ficando velho??

Você...

1 - Fez curso de datilografia?
2- Odiava ou adorava as provas com cheiro de álcool, recém copiadas no mimeógrafo(usando papel extencil)?
3- Não ía para a escola no dia do seu aniversário com medo de levar um ovo ou vários na cabeça?
4- Aumentava o rádio quando tocava Barão Vermelho,Engenheiros do Hawai e Paralamas, RPM
5- Usava caneta de 10 cores com cheiro?
6- Viu a Gretchen cantar Conga La Conga, o Ritchie cantar Menina Veneno.
7- Jogava Enduro e River Raid no Atari? E Master System?
8- Tentou fazer o break do Michael Jackson?
9- Brincava de "Estátua", "Batata-quente", "Queimada", "Pega-pega", "Pique-esconde", "Estrela Nova Cela", "Forca", "Cabra-cega", "Passa Anel","Boca de Forno", Amarelinha", "Casamento Atrás da Porta" e "STOP"(Uésssstopê!!!)? hahahaha...
10- Tinha Melissinha, botas sete léguas, catina, conga , kichute??? E sabia que o Tênis Montreal era o único anti-micróbio?
11- Comia "Lollo", antes de se chamar "Milkbar"?
12- Colecionava papel de carta?
13- Usou aquelas pulseirinhas de linha ou lã?
14 -E pulava elástico?
15- Usava aquelas chuquinhas de pano da Pakalolo?
16- Dançava lambada do Sidney Magal ou do Beto Barbosa? Ou corria pra dançar quando escutava a música "Chorando se foi, quem um dia só me fez choraaaar..."?
17- Usou aqueles brilhos labiais que o pote tinha forma de morango? Ou aqueles brilhos tipo da Moranguinho?
18- Ploc Gigante? Chupava bala Soft? Bebia Crush? Comia bala Xaxá?
19 - Comprava Dip Lik, Mini-Chiclets e o pirulito que vinha com hélice, pra girar e voar (pirocóptero)?
20 - Teve o Pequeno Pônei, as Chuquinhas, Ursinhos Carinhosos, Peposo ou a Peposa?
21- Tinha os estojos com vários botões, com cola,durex,apontador...(o famoso estojo paraguaio).
22- Tinha aqueles relógios que vinham com várias pulseiras de cores diferentes para trocar? (Champion)
23- Leu a Série Vaga Lume?
24- Tinha aquela régua que ao bater no braço se enroscava como uma pulseira, a Bate-Enrola?
25- Usava aqueles brincos que vinham na cartela e se colava na orelha?
26- Tinha a mania de dançar Jazz, igual a mulher do Flashdance?
27- Usou polainas e tinha patins de prender nos tênis?
28- Colecionava as mini garrafas de refrigerantes??? E a mãe dizia que tinha veneno dentro para que a gente não bebesse... E os ioios da Coca-Cola?
29- Respondia aos Questionários das colegas??? Normalmente, em um caderno, e a última pergunta era... De quem vc gosta? Ou...Deixa uma mensagem para a dona do caderno...
30- Teve walkman AM/FM amarelo à prova d'água?
31 - Tem algum CD do Biafra (Essa aí é dose)
32 - Usava biquinis "asa delta"

"VOCÊ ESTÁ FICANDO VELHO", HEIN??? MEU AMIGO(A), VOCÊ QUE FEZ PARTE
DA GERAÇÃO ANOS 70, 80 e 90, NÃO DEIXE QUE NOSSAS LEMBRANÇAS SEJAM
ESQUECIDAS!!!"

Saturday, May 13, 2006

O príncipe encantado

"Look into my eyes - you will see
What you mean to me"
Bryan Adams - (Everything I Do) I Do It For You

É, pessoas, este ser mitológico, espécime desacreditado por 9 entre 10 mulheres, muito mais devido ao fato de sermos exigentes do que pela raridade em si, esta classe de homens realmente existe. Em recentes pesquisas foi comprovado que o tal encantado é raro, estava em vias de extinção, mas com um pouco de boa vontade e paciência pode-se ter a grata surpresa de esbarrar num deles. Às vezes em lugares pouco usuais, onde dificilmente se esperaria encontrar uma espécie "de família" (num bar, por exemplo), às vezes disfarçados de cafajestes; outras vezes tão tímidos que quase somem na multidão de "pavões", e recusam até um segundo olhar...
O príncipe encantado no entanto possui um traço inconfundível: seu olhar que diz "fui feito pra você". Espera-se que, ao encontrar o príncipe, seus olhares serão tão profundos que você terá impressão de se afogar neles. No fundo de seus olhos, você enxergará seu próprio reflexo...

Se vocês, mulheres, estão sem ânimo para empreender a sua busca, parem: atualmente há uma campanha em curso, para resgate dos príncipes encantados. Com um pouco de cuidado e carinho, diversos exemplares estão se libertando de suas prisões misóginas e em breve um deles poderá cruzar seu caminho. Aguarde e confie.

(para Aline Veról)

Tuesday, May 09, 2006

Because of you


Por sua causa (versão: Aline de Souza)

Não vou cometer os mesmo erros que você
Não vou me permitir
Deixou meu coração em tamanha miséria...
Não vou me quebrar como você quebrou
Você caiu feio
Aprendi do pior jeito
A não deixar as coisas irem tão longe...

Por sua causa
Nunca ando muito longe da sarjeta
Por sua causa
Aprendi a jogar do lado seguro
pra não me machucar
Por sua causa
Acho difícil acreditar não só em mim,
mas em qualquer um a minha volta
Por sua causa...
Eu tenho medo

Perdi meu caminho
e não demora muito pra você me apontar isso
Não consigo chorar
Pois sei que isso é fraqueza aos seus olhos
Sou forçada a fingir
Um sorriso, uma risada todos os dias da minha vida
Meu coração não pode quebrar
Já que não estava inteiro pra começo de conversa

Por sua causa
Nunca ando muito longe da sarjeta
Por sua causa
Aprendi a jogar do lado seguro
pra não me machucar
Por sua causa
Acho difícil acreditar não só em mim,
mas em qualquer um a minha volta
Por sua causa...
Eu tenho medo

Eu vi você morrendo
Ouvi seu choro toda noite no seu sono
Eu era tão nova
Você deveria fazer melhor do que se apoiar em mim
Você nunca pensou em ninguém mais
Você só via sua dor
E agora eu choro no meio da noite
Pela mesma maldita coisa

Por sua causa
Nunca ando muito longe da sarjeta
Por sua causa
Aprendi a jogar do lado seguro
pra não me machucar
Por sua causa
Tento ao máximo apenas esquecer tudo
Por sua causa
Não sei mais como deixar alguém
entrar em minha vida
Por sua causa
Tenho vergonha da minha vida
porque ela é vazia
Por sua causa...
Eu tenho medo

Sunday, April 30, 2006

descobertas

Descobri, com um atraso de muitos anos, que um ótimo lugar pra se pensar é embaixo do chuveiro. Na falta da minha boa amiga chuva, que sempre me aconselha nesses momentos, o chuveiro está se tornando cada dia mais meu amigo. Onde mais posso parar, e ficar olhando pro nada (ou para uma imagem mental, que seja), sem ter que ouvir: "Tá fazendo o quê?", "Vai ficar deitada aí o dia inteiro, é?".
aiai.

Wednesday, April 26, 2006

Sopa indigesta

"(...)
Amanhã, ódios aplacados,
temores abrandados, será pleno..."
Amanhã - Guilherme Arantes

Ao abrir o blogger, não tinha idéia do que ia escrever. Só tinha o título. Mas as vezes é só isso que a gente precisa pra começar.
Minto. Tinha imaginado um texto bem meloso, sobre algo que está acontecendo comigo agora, neste momento. Algo bem "glow", bem Duran Duran, bem Spandau Ballet, enfim...
Engraçado como tudovai se encaixando, e vai liberando você. Todos os seus receios se revelam infundados, seus terrores noturnos, seus pesadelos, tudo, tudo vira fumaça ao simples clique de um interruptor: Clique! Idéia genial!!Isso também vale pra tudo o que você considerava o máximo: todos os ídolos também vão se revelando, e de repente, Bum! eles caem, com não somente os pés mas todo o corpo feito do barro mal preparado de que suas vidas são feitas.
Só o que resta (e é muito, naõ se enganem pelo "só") é você.
E de repente não dá mais pra voltar para o quarto escuro do passado, porque a luz já está acesa e não faz sentido apagá-la. Não dá pra revolver a lama e tentar colar os cacos dos seus ídolos, porque eles já se foram, procurar seus próprios ídolos.
Só o que resta é você e sua capacidade de transformar seu mundo. encarar novos medos e conquistar novos relacionamentos, agora com uma diferença: você é quem manda.

E agora, pode mandar vir o sonrisal.

Saturday, April 22, 2006

cansada...

Por Onde Andei
Nando Reis

Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias até pr'uma criança

Por onde andei enquanto você me procurava
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava

Amor eu sinto a sua falta
E a falta é a morte da esperança
Como um dia que roubaram seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem uma irrelevância
Diante da eternidade do amor de quem se ama

Por onde andei enquanto você me procurava
E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei algumas roupas penduradas
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava

Amor eu sinto a sua falta
E a falta é a morte da esperança
Como um dia que roubaram seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem uma irrelevância
Diante da eternidade do amor de quem se ama

Por onde andei enquanto você me procurava
E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei algumas roupas penduradas
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava

Monday, April 17, 2006

de como somos crianças ingênuas...

Lembra de quando éramos crianças e confiávamos tanto nos adultos que achávamos que eles eram infalíveis e sabiam de tudo? A tal ponto que eles sabiam o que estavam fazendo e sempre faziam a coisa certa? Alguém lembra disso depois que cresce? Quer dizer, quando crescemos, os adultos simplesmente “emburrecem”, ou a gente que cresce diferente? Quando nos tornaremos os adultos infalíveis que admirávamos? Desde uma decisão simples como quando levar um filho ao médico até uma conclusão sobre os efeitos do aquecimento global (segundo a Istoé, ainda estamos saindo de uma Era Glacial), tudo, toda a informação vinda de fonte “adulta” é considerada soberana e irrepreensível. Pelo menos para os mais novos – quando se cresce se ganha certa soberania também para criticar outros adultos, contanto que não sejam seus pais. A questão agora é: quando terei meu passe adulto? Eu também quero fazer besteiras e ser cumprimentada! Quero me refestelar no sofá semanas a fio e dizer que estou no meu “ano sabático”! Quero quebrar o decoro dançando em plenário e justificar a “comemoração” do perdão por um ato sujo como solidariedade, ou coisa que o valha! Quero ter a cara de pau de fugir de responsabilidades familiares e dizer que estou ocupada cuidando da minha vida! Construir casas na linha da maré (ignorando o fato de estarmos em pleno “Ice Age – the meltdown” segundo a nossa querida publicação adulta supracitada), e quando as casas aparecerem boiando no Atlântico, culpar a merda do Governo... Acima de tudo quero não me sentir culpada por tomar decisões irresponsáveis que acabarão por destruir a ingênua fé do meu filho em sua mãe, e conseqüentemente sua crença no adulto que um dia ele também será...
É, acho que isso já é pedir muito...não sou desse planeta, vivo confundindo as coisas...só achei que isso fosse me fazer mais próxima do normal...

Friday, April 14, 2006

news flash

Presidente do Irã diz que "regime sionista" é uma ameaça
Alguém por favor manda esse cara ler jornal, ele tá meio desatualizado. Será que ele descobriu isso sozinho?

A propósito, não sou anti-semita, não tenho nada contra judeus, como povo, ou raça, se preferirem (não gosto deste termo). Só não gosto do fato de um povo virar uma corporação, com fins lucrativos, por mais que isso seja para garantir a sobrevivência do "povo escolhido". É tudo muito bonito, mas não acredito nisso. Assim como não acredito em nenhuma dessas religiões que prometem salvar apenas os da sua congregação. É pior ainda quando misturam com política.

Portanto, queridos amigos de Israel, e simpatizantes da causa, tranquilizem-se: estou apenas fazendo uma piada com um fato histórico e uma notícia boba. Não posso argumentar com ninguém se vierem atrás de mim falando em como o Terrorismo é uma ameaça maior do que as Multinacionais, nem quero. Alipás, dependendo da repercussão desse post infeliz em pleno "Pessach", posso até ter meu domínio cassado, mas tudo bem. Qualquer coisa, falem, que eu apago isso antes de domingo.
beijos e shalom!

Tuesday, April 11, 2006

teste, pra matar a saudade

Find out which Halliwell sister you are at www.kidzworld.com!

You Are Piper Halliwell!
Seen by some as fragile and weak, you're actually a tough-as-nails chick - but you usually don't reveal this side of yourself unless it's necessary. You're quiet, and tend to think before you act. You're also very sweet and innocent, which makes you one of the nicest girls around.

comentem!!!

Fui ao CAT (SINE), fazer meu cadastro. Fui ser mais uma na multidão, ou pelo menos tentar ser, o que pra mim parece um pouco difícil. Não só porque me sinto um cutout, um ser à parte, mas porque nunca viram até hoje oferta de emprego para professor no SINE. É claro, professor se contrata em início de ano, não quase no meio do ano letivo, quase no final do semestre. Além disso, professores são como ratos, sabem pra onde ir, onde tem oportunidade e tudo mais. Você vê professor pobre, passando dificuldades, mas desempregado é raro. Mas tudo bem.

Na saída, tentando atravessar o rio de pessoas emergindo do Calçadão, vi uma placa imensa que dizia: “concurso público – oportunidades...”, e um blábláblá gigantesco. Uma multidão cercava um homem que fazia inscrições para o tal concurso, cuja taxa era de apenas R$8,90. Liguei meu desconfiômetro e li, no fim do imenso blábláblá o endereço na internet do que seria uma “empresa em expansão na cidade do Rio”. Domínio .ORG. Não é fácil conseguir esse tipo de domínio. Mas quem quer que tenha conseguido, redige mal. Muito mal. Quer dizer, caso a empresa seja mesmo séria e precise contratar todos esses advogados, psicólogos, educadores e office boys, está perdendo credibilidade com este site. Pelo menos comigo. Aprendi com tio Ademir que o bom Português ainda é uma das melhores formas de se avaliar uma empresa. Então vou esperar, até que a bomba estoure, ou até que corrijam os erros monumentais do site, a ver se vale investir meu rico e suado dinheirinho. Não é nada, não é nada, o que são 9 reais? (viu, já tem gente até arredondando). Mas imaginem se for um golpe, o quanto que não vão lucrar, não comigo e meus parcos 9, 10 reais (viu? de novo), mas com a multidão crédula e aflita que tomava conta do lugar?

A propósito, se alguém puder me auxiliar, o nome da empresa é ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO. Tem CNPJ: CNPJ/MF- 02.431.915/0001-87.

Monday, April 10, 2006

domingo

"I wandered around
The streets of this town
Trying to find sense of it all."
(rick astley/rob fisher)

Fiquei vagando por Nova Iguaçu, eu e meu bebê. À noite, pleno domingo...Uma vontade doida de sentar em qualquer meio fio do caminho e chorar todas as lágrimas que jamais tive ou terei. Nem isso, nem lágrimas posso me dar ao luxo de ter. Andei, procurando ver, e não consegui. Me sentindo estranhamente livre, não do jeito que eu queria. Livrada. Querendo não ser estranha, querendo ser amável, e a amada (Não quero confirmar minhas próprias profecias, de um futuro solitário para uma criatura rabugenta, velha aos trinta anos). Acabei me irmanando com a noite, serena, apesar de esconder revoluções e mistérios. Que oculta os outros e a ela mesma, numa cegueira bem definida como vista grossa.
Nunca essa cidade feia e suja me foi tão acolhedora e bondosa, quase um colo de mãe. Mas ninguém ouviria meus lamentos, ainda assim. Deve ser assim mesmo. A mãe pode até sofrer, mas às vezes deve deixar o filho quebrar a cara pra aprender.

Sunday, April 09, 2006

um post separado

Não podia colocar ISSO junto com o link do Jório...é muito brega. Mas acordei pensando nela, e concordo com a letra, então vai. Pelo menos pela letra, esqueçam que é o George Michael cantando, galera, por favor...

"(...)
You tell me you're cold on the inside
How can the outside world
Be a place that your heart can embrace
Be good to yourself
Because nobody else
Has the power to make you happy

How can I help you
Please let me try to
I can heal the pain
That you're feeling inside
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you say you'll be mine
(...)"

Pois é

No meio dessa seca cultural e criativa (bem como amorosa, mas isso não vem ao caso) , eis que surge sangue novo no meio blogueiro: Jório resolveu se aventurar nesse meio ingrato, e lançou este blog, que é tudo menos um blog. Humor negro, quase sinistro, bofetadas verbais em quem precisa, carapuças para quem quiser usar, enfim, o cara é tudo de bom e escreve pacarai. Acessa aí.

Thursday, April 06, 2006

"Celebrate we will..."

Igual a Lorelai, quando descobriu que a pousada Independence ia mesmo fechar, e que ela e Sookie estavam oficialmente sem emprego. A Dragonfly para comprar e reformar, a Universidade de Rory...tudo estava em risco, e ela pouco ou nada podia fazer. O que fez?? Abriu uma garrafa de champanhe (Sookie a acompanhou com sidra, já que estava grávida) e brindou: "Às novas possibilidades".
Então?? Alguém se candidata a brindar comigo?? Pode ser com sidra mesmo, não tenho frescura.

Wednesday, April 05, 2006

"Ei, você aí..."

Caramba, é sempre nessa época, não sei porquê. Todo ano, em fevereiro, março, fico sem emprego e sem perspectiva de arrumar nem um cacho de bananas... que coisa.
Bom, "suck it up", como diria uma amiga minha. Agora tenho um template novo. É claro que isso não muda minha situação, mas já que não posso fazer muita coisa, além do que já estou fazendo, o meu pobre e inocente blog é tudo o que eu tenho (que posso manipular ao meu bel-prazer, deixo claro. Tenho meu bebezinho lindo pra tomar conta também).
Beijundas.

Monday, April 03, 2006

hourglass

Pegue um prato. Jogue um punhado de areia, bem fina. Depois, tente pegar a areia de volta, com os dedos. Isso, junte tudinho. O que você conseguiu? É isso aí, nada. Ou melhor, só espalhou mais ainda a areia, e o pouco que você conseguiu pegar nem compensou o trabalhão, né?
Pois é, essa é minha vida. Da falta de propósito de se fazer algo que tradicionalmente não se faz até a falta de vegonha na cara de tentar remendar o que se fez, e não conseguir, claro. Tudo porque se pensa nos outros, ou em si mesmo, mas com medo de magoar os outros.
Deu pra entender? Não? Então bem vindo(a) ao clube NUTS.

Saturday, April 01, 2006

"whassup?"

E aí, pessoas? Meu dia está cinza, assim como o tempo, mas prefiro desse jeito. Meu humor não estaria combinando com um sábado de sol mesmo...estou torcendo para que a bendita chuva caia logo. De repente o mundo chorando por mim me tira desse estado de autocomiseração ridículo e brega em que estou.
Mas vocês agora já estão liberados para comentar. A m**** já tá feita mesmo, só resta esperar o gato enterrar. Amanhã eu já devo estar melhor. Não prometo nada, mas vou tentar.

Friday, March 31, 2006

What now...?

A quem possa interessar, aos que torceram por mim (tanto a favor como contra...), aviso:
Não entrei, (nem vou entrar, provavelmente) pra Mesquita. E por favor, não deixem comentários hoje. É sério. Estou péssima, e neste momento o que eu menos preciso é de comentários. Só vai me fazer sentir pior por desapontar tanta gente que se importa comigo. Valeu.

interrompemos essa pasmaceira para um momento "google"

Caraca!! Essa merece!!
O que faz uma pessoa ser chata?
Sei lá, mas 98% disso deve ter a ver com o nome Aline...

Thursday, March 30, 2006

Será que eu agueeeeeeento??

Calma, povo...será que eu aguento...esperar até sexta?? Parece dor de barriga, quanto mais perto chega do banheiro, mais a vontade aperta...
Eu fui no homeopata segunda, por causa da enxaqueca (é, de novo) e ele só olhou pra minha cara e disse: "Você percebeu que a enxaqueca é sinal de estresse, né?" Arre égua, que o cara é bom mesmo!! Olhou pra doida varrida, levantando a toda hora pra correr atrás de Miguel, atendendo o celular de minuto em minuto e anotando coisas numa agenda ao mesmo tempo que levanta de novo pra tirar Miguel de cima da balança e...Pimba! Estresse na cabeça!! Literalmente!! hahahahahahahaha...! Eu hein...
Melhor que a tal da Rosemary, que nem olhou na minha cara e já sabia que eu era doida, tanto que mandou a secretária dizer que eu tinha confundido no horário que eu marquei com outros vinte neurologistas no mesmo dia...
E agora, outro recadinho pra quem não vai ler esse post, nem outros, mas minha voz não quer calar, a minha ou do meu instinto, ou os dois:
"You can be the captain
I will draw the chart
Sailing into destiny
Closer to the heart"

Tuesday, March 28, 2006

Obrigada pelos parabéns, 'folks'

Agora, uma musiquinha bem legalzinha. Acordei pensando nela e peguei a letra, tudo a ver:

We Can Work It Out (Beatles)

Try to see it my way,
Do I have to keep talking till I can’t go on?
While you see it your way,
Run the risk of knowing that our love may soon be gone.
We can work it out.
We can work it out.
Think of what you’re saying,
You can get it wrong and still you think that it’s alright,
Think of what I’m saying,
We can work it out and get it straight, or say good-night.
We can work it out. We can work it out.
Life is very short, and there’s no time,
For fussing and fighting, my friend,
I have always though that it’s a crime,
So I will ask you once again.
Try to see it my way,
Only time will tell if I am right or I am wrong,
While you see your way,
There’s a chance that we may fall apart before too long.
Life is very short, and there’s no time,
For fussing and fighting, my friend,
I have always thought that it’s a crime,
So I will ask you once again.
Try to see it my way,
Only time will tell if I am right or I am wrong,
While you see it your way,
There’s a chance that we may fall apart before too long.
We can work it out. We can work it out.

Beijos a todos.

Sunday, March 26, 2006

um post irrelevante

- emoção: sentimentos associados a uma situação.
- sentimento: um conjunto de sensações físicas e emoções.

Descrever com palavras o que se sente, ou traduzir sensações em forma de letras, hum, nada mais difícil. Queria, neste momento, poder ter a eloquência de um Sócrates (breguíssima essa) para que vocês pudessem entender. Mas falar é mais fácil, o corpo ajuda. escrever é que são elas. E na falta de quem me ouça, preciso desabafar de alguma maneira, mas não tou vendo jeito...
Como descrever a sensação de rebuliço, seguida de uma fúria desmedida?? MUITA CAIXA ALTA, ACOMPANHADA DE VÀRIAS EXCLAMAÇÕES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Como explicar ao leitor quando mal se pode controlar a civilidade, e se segurar para não voar no primeiro pescoço que se vê pela frente?? palavrassemespaçosacompanhadasdemaisexclamações!!!!!! Não, não dá. E a sensação de vazio? Indiferença? Reticências (...). Ou simplesmente, ponto final. Ou ainda, a falta de comentários no meu blog...

Estou indescritivelmente mal humorada hoje! Se é que ainda não perceberam isso... estou sufocada, decepcionada, frustrada e arrependida. Tudo isso junto, em proporções não muito adequadas, porque o Sol está passando pelo meus signo e Marte é meu planeta regente!!! E o elemento fogo também não ajuda em nadaaaaaaaa!!!

Friday, March 24, 2006

mais sabão

Não gosto de conversa mole, sabe aquela, tipo encheção de linguiça, pra fazer sala? Pois é. Eu acho que isso acaba deixando a pessoa empolgada e propensa a falar besteira. Por exemplo: dentro de um carro, num engarrafamento, alguém na sua frente está se comportando de modo entranho e faz umas manobras meio arriscadas. Um companheiro de viagem, na falta do que dizer (podia ficar calado), vomita essa: "que foi isso, fumou maconha?? ou é falta? manda 300 pra cá que eu te arrumo!!" ou algo do gênero. Ou então: "que governo bosta. as estradas cheias de buraco e eles inaugurando faixa de pedestre". DUH! Criticar o governo, ou reclamar do tempo, são os campeões de encheção de linguiça e conversa "faz sala". E são igualmente chatos. O pior é que tem gente que "topa", e desenvolve o assunto, como se fosse um papo super legal e interessante!! "é mesmo, como se rouba nesse país", "os meteorologistas nunca acertam", e outras pérolas/lugares-comuns batem na minha cabeça como um martelo ou a bruxa Keka (aka enxaqueca). Sim, sou chata, todo mundo deve ter notado. Mas "small talk" pra mim é pior do que ser chata. É ser irritantemente desinteressante, e desinteressado.

Wednesday, March 22, 2006

Bom meio de semana!!!

"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro, ame como se você nunca tivesse se machucado e dance como você dançaria se ninguém estivesse olhando" - autor desconhecido

Monday, March 20, 2006

Multa Paucis

Chuva...
Chuva que traz mudanças. Aguas de março, fecham não apenas uma estação, mas um ciclo. Um ciclo de reflexão, de períodos de agitação permeados por fases de profunda apatia.
Por fim, descobre-se que nem todo poço é fundo demais que não se possa escalar e sair, com ajuda sendo mais fácil. E que nem toda tempestade é negra demais que impeça o Sol de voltar a brilhar, brando e amigável, como um bom Sol de outono deve ser.
Minhas chuvas sabem quando devem vir.
...
Meu niver cai numa segunda, e os resultados de Mesquita saem dia 31, então resolvi: Party on April Fools' Day!! Isso mesmo!! Vou comemorar (duplamente, espero) no dia 1o. de Abril. Aviso aos bicões: quem não for convidado, se quiser aparecer, vê se leva pelo menos a cachaça pra fazer uma média (ou melhor, uma caipirinha)!

Thursday, March 16, 2006

Adiantada (em todos os sentidos)

"Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais
passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez..."

Tuesday, March 14, 2006

instinto

Ele grita em mim, parece que quer fugir. Tento deixá-lo ir, mas ele não vai, quer me levar junto. Não, não, eu sou racional, eu penso, eu raciocino, me organizo, não posso me dar ao luxo de errar...

Sunday, March 12, 2006

"Macaco, olha teu rabo!!!"

Hoje vou falar sobre uma brincadeira interessante que muita gente faz. De vez em quando eu faço, mas estou tentando parar: criticar seus próprios defeitos nos outros. É o que dizem, o crítico de arte é um artista frustrado...Como é possível você julgar alguém, principalmente em coisas tão subjetivas? Como posso dar nota 9 a alguém, e outra pessoa com histórico de vida completamente diferente do meu vir e dar 5? Quais são os critérios pra se eleger uma pessoa chata e outra legal? Qual a diferença entre um 9,5 e um 9,7, a não ser a definição de que uma escola de samba vai ficar no grupo especial e a outra vai cair pro grupo de acesso? O que te faz melhor do que eu? Qual é o mistério, tem regras de pontuação para a vida? Preciso estudar um livro de estatística para aprender a ser uma pessoa melhor??
Eu sou professora, e posso dizer: nem com regras é fácil dizer se uma resposta do aluno está certa ou errada, pelo menos não na disciplina que leciono (inglês). Mesmo quando estipulo uma nota para uma questão, e mesmo que esta questão seja de múltipla escolha, onde só há uma resposta correta, às vezes me bate a dúvida: “mas e se ele estava pensando de uma determinada forma, e essa forma o levar a pensar nesta opção como sendo a correta?” Infelizmente o sistema é esse, e é melhor que meus diretores nem leiam isso, ou vão pensar que não sei Inglês.
Mas a vida,...poxa, a vida não precisa ser assim. Eu não preciso provar que sou assim ou assado. Até onde eu sei, o que preciso é saber quem eu sou, mas pra mim mesma. Eu preciso me saber, me criticar, me entender. Parar de me iludir achando que sou legal, se na verdade sou um pé no saco. Parar de querer ser de grupinhos, se sou uma anti-social. Ou mesmo parar de me subestimar, se na verdade sou uma pessoa legal. Mas só pra mim. O difícil é convencer meu crítico interno disso tudo...

Saturday, March 11, 2006

certo, certo

PORQUE VOCÊ NÃO ESTAVA AQUI (alvaro, bruno, miguel, sheik, coelho, beni)

"Deu vontade de te escrever sem gramática, ortografia ou caligrafia
Deu vontade de desenhar o seu rosto em uma folha branca
Mas as cores nunca seriam iguais as da sua tez, deu vontade...

Vontade de cobrir as linhas de um caderno, só por saudade
Pra que essa saudade pudesse contar pros cadernos do mundo
Como eu tenho me sentido tão infeliz
Tudo porque você não estava aqui

Tudo porque você não estava aqui
Tudo tudo tudo tão longe
Tudo porque você não estava
E eu perguntava , eu perguntava a você
Tudo porque ? Tudo porque ?

Deu vontade de confessar meus segredos
Pras orelhas dos meus livros
Já não sei se o que vivo é verdade ou não

Eu pergunto pro meu coração
Como faz pra parar esta dor que me assalta
Toda vez que sinto sua falta

Vontade de dar meu corpo pedaço por pedaço em cartas lacradas
Apenas com seu nome endereçadas postadas ao sol, ao céu
Com um grito louco sem poder te ouvir
Tudo porque você não estava aqui.

Tudo porque eu acordei com esta louca vontade de abraçar, beijar
Telefonar de qualquer lugar para você."

Tchau.

Thursday, March 09, 2006

a ameaça fantasma

hmm...que estranho...visitas anônimas ao meu blog...ninguém deixa pistas, não há rastros...a não ser, é claro, o webstats me avisando que as pessoas me visitam. Quem desmente o webstats, no entanto, é o F&D que não registra nenhum comentário...muito curioso...

Wednesday, March 08, 2006

auto análise pelo alfabeto

Tou querendo postar os capítulos do livro que estou escrevendo, mas na falta de coragem, vai uma bobeirinha que andei rabiscando, pra ver se eu me entendo melhor:

Amizade: Gosto muito de fazer amizades, sei chegar e conversar, ganhar a confiança de alguém. O estranho é que não consigo cultivar. Não sei paparicar, mimar, manter contato, sei lá, não tenho esse talento. Sou cismada com isso, queria ser mais dedicada aos meus amigos.

Beleza: Nunca me iludi, achando que era bonita. Simplesmente não vejo em quê. Tenho perna torta, coxa grande, uso óculos desde sempre (o que acaba sendo útil, pois disfarça o narigão), enfim...no conjunto, a coisa até que funciona, mas prefiro fazer o gênero intelectual mesmo.

Criatividade: Me acho criativa, apesar da autocrítica me fazer jogar fora uma peça de papier marché ou deletar um texto inteirinho, se achar que está ruim. É por esta razão que não publico nada, (fora o blog, que eu sei que ninguém vai criticar, afinal, nem comentam...). Também não vendo minhas peças de artesanato. Meus padrões são altos demais.

Decisões: Demoro muito para tomar uma decisão, às vezes até nem decido nada, se não tenho plena certeza. Não faço nada que eu possa me arrepender depois. Prefiro deixar as coisas se resolverem sozinhas. Mas quando resolvo fazer, não tem cristão que me tire do meu caminho. Vou até o fim. Mas sei quando é hora de parar e repensar as decisões.

Emoção: Sou reservada demais, em relação às minhas emoções. Mas também sou chorona demais. Não sou de falar muito, mas quem me conhece lê no meu rosto que algo não vai bem. E se conseguir furar minha carapaça, vai se arrepender, porque aí despejo tudo. E choro muito.

Família: Minha família é muito bagunçada. Então, desde que casei, tenho em mente que o bem estar em família é essencial. Conversamos muito, estabelecemos limites, nos divertimos juntos e tentamos resolver tudo na boa. Toda família tem seus problemas, mas eu tento sempre estar preparada para eles.

Generosidade: Sou daquelas que fica com a asa para um amigo comer a coxa. Às vezes é chato, mas não consigo dizer NÃO, cedo muito, sou até meio babaca e desconfio que as pessoas se aproveitam e me passam para trás. É ridículo, mas não consigo deixar de ser assim.

Humor: Variável demais. Às vezes fico um bom tempo de mau humor, mesmo sem querer, porque quero que a pessoa que me deixou assim note...mesmo sabendo que a única responsável pelo meu humor sou eu mesma. Quando passo por cima do orgulho, brigo na hora e o mau humor passa. Mas quando insisto em “punir” quem me deixou com raiva, aí já viu...

Depois posto o resto, ainda não achei todas as minhas letras...

Ah, e o layout? alguém gostou?? Eu faço já esperando a reação (ruim) do meu pequeno e seleto público, porque o que vier de bom é lucro... então, comentem!!!

Thursday, March 02, 2006

to you

take that - back for good

"I guess now it's time for me to give up
I feel it's time
Got a picture of you beside me
Got your lipstick mark still on your coffee cup (well, not necessarily...)
Got a fist of pure emotion
Got a head of shattered dreams
Gotta leave it, gotta leave it all behind now

Whatever I said, whatever I did I didn't mean it
I just want you back for good
Whenever I'm wrong just tell me the song and I'll sing it
You'll be right and understood

Unaware but underlined I figured out this story
It wasn't good
But in the corner of my mind I celebrated glory
But that was not to be
In the twist of separation you excelled at being free
Can't you find a little room inside for me

Whatever I said...

And we'll be together, this time is forever
We'll be fighting and forever we will be
So complete in our love
We will never be uncovered again

Whatever I said...

I guess now it's time, that you came back for good..."


É, estou triste. Sim, com saudades do meu marido. Eu sei, essa música é brega. SO WHAT???

Saturday, February 25, 2006

Five points that explode the heart

1. to believe in something for a really long time, just to find out after all it was not real

Acreditar que se sabe fazer alguma coisa bem, acreditar que alguém te ama exclusivamente (seja namoro ou amizade), achar que se pode sempre começar de novo, acreditar que alguém só queria ajudar... escolham. Ou acrescentem mais, se preferirem. Começa por aí. Ilusão.

2. to see something happen right in front of you, and not be able to change it or help

Situações familiares, coisas loucas que acontecem sem explicação, fenômenos quase sobrenaturais, casos em que, por mais que você ofereça soluções, sempre vem o contra ataque. E às vezes da própria pessoa a ser ajudada. Mas isso é outro ponto. Injustiça.

3. to get angry at anything, waste time with fruitless wars

Não fez direito! Não interessa, não é assim! Não está certo! Eu estou certa!! Morrer de ódio de alguém, às vezes sem saber nem porquê. Viver sendo magoada pela truculência de quem se espera compreensão. Tanto o atirador quanto o alvo perdem nessa história. Loucura.

4. to look ahead and see no perspective

Planejar em cima de sonhos e acordar sem realidade. Escrever objetivos na areia da praia. Passar o dia sem saber o que vai ser do amanhã. Esperar que a vida melhore sem fazer por onde, ou sem ajudar a sorte. Morrer de medo da conta de telefone chegar. Viver sobrevivendo. Incerteza.

5. to show that you care and receive a cold look

Cuidar e não receber afeto.Tentar agradar e não ser notada. Estudar pra burro e se dedicar no trabalho e não ser reconhecida, ou simplesmente não existir para o mercado de trabalho. Indiferença.

Thursday, February 23, 2006

momento "ninguém merece"

Diálogo real, ouvido no ônibus:

- Menina, tu viu o show do "Rolistones"? Mor sucesso, né?
- É mermo. Como é que pode né?
- É, os cara tudo caindo os pedaço...
- É porque eles ainda tão tudo vivo...num é que nem os "Bitos", que morreu um lá.
- Ué, mas num teve um dos "Rolinstones" que morreu?

(Teve sim, minha filha, o guitarrista. Já deve ter morrido umas cinco vezes...)
Depois dizem que o povo da Baixada não tem cultura...

Sunday, February 19, 2006

Caça Robert

Gente, a melhor opção do domingo (a melhor mesmo, não a menos pior) é assistir ao "Pânico na TV". O programa inteiro é bem amarrado, até os "merchandisings" são legais e nem um pouco intrusivos ou inconvenientes.
Quem não concordar, tudo bem. Para os que acham que estou um pouco atrasada, só lamento. Não vejo televisão, assisto a um ou outro programa. Não sou rata de TV nem "couch potato". Um beijo a todos e fiquem com Deus. Fui.

Saturday, February 18, 2006

Tou cansada, com sono, não muito bem humorada (novidade, duh...), e tenho uma pilha de coisa pra fazer, que não faz diferença nenhuma pra humanidade se não for feita, e não tenho perspectiva de melhora, pelo menos não nesse fim de semana. Perdi a oportunidade de ficar calada e poupar meus 3 ou 4 leitores (nunca sei ao certo porque só um ou outro comenta...), ou mesmo de tentar escrever algo que preste nesse troço. Mas é isso aí, gente. A vida é assim. No masks allowed. Maquiagem a gente tira, botox perde o efeito, até a bunda cai...O mundo é feio, e não tem Suvinil nem Pitanguy que dê jeito. A partir de hoje, estão proibidas as manifestações de "joy", ou "happiness" nesse blog, até segunda ordem.
Assim falou a rainha "Nuts", Biancamiglioli I.
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Quem disse que estou perdida????? Quero uma recontagem!!!!
Calma, gente, o decreto cabe recurso, é só temporário...

Sunday, February 12, 2006

mais uma direto do blogger

Não sei o que é pior, se é ficar sem postar por não ter o que dizer, ou ter o que dizer, mas vir pro blogger falar abobrinha...
Estou com a cabeça cheia, mas meu crânio no momento virou meio que uma prisão. Das brasileiras, superlotadas, onde um preso que merece sai logo, e outros que já deviam ter saído continuam, por incompetência das autoridades cerebrais acerebradas. Não sei, esse é o mal dos arianos...a gente devia parar de pensar tanto. Ou melhor, pensar menos, ou concentrar os pensamentos em duas ou três coisas. Porque no momento estou com um número tão grande de coisas fervilhando na cabeça que só falta ela zunir, feito aquelas colméias de desenho animado. Mais parecem marimbondos, porque se da colméia sai mel, da minha cabeça de colméia de marimbondos não sai nada, só dói.
E agora, além de teimosa, maluca e vítima de DDA, sou vidente. Leram o que eu escrevi logo no início? O que é melhor? Melhor é eu fechar minha boca, e parar de escrever abobrinha mesmo...

Wednesday, February 08, 2006

Raindrops keep falling

Mais uma versão.
- pq eu gosto de traduzir, mesmo q o significado se perca
- pq essa música é uma ode à fé, mesmo em Português mal traduzido
- pq meu amor AMA essa música, e eu amo tudo nele
- pq o Blog é para coisas na minha cabeça, e ela estava em meus sonhos...
- pq sim e pronto!

"A chuva fica caindo na minha cabeça
E bem igual aquele cara que tinha os pés maiores que a cama
Nada parece se encaixar
Aquela chuva vai caindo na minha cabeça, ela fica caindo

Então eu resolvi falar com o Sol
E disse que não gostava daquela situação que ele deixou
Dormindo no serviço!
Aquela chuva vai caindo na minha cabeça, ela fica caindo

Mas de uma coisa eu sei
A deprê que eles mandaram pra mim não vai me derrubar
Não demora nada pra felicidade me encontrar e me cumprimentar...

A chuva fica caindo na minha cabeça
Mas não quer dizer que meus olhos vão ficar vermelhos
Chorar não é comigo
Eu nunca vou parar a chuva se ficar reclamando
Porque sou livre
Nada está me perturbando..."

Espero que essa música melhore o dia de muita gente que está precisando. Comentem, se for o caso...preciso saber se o mínimo que eu posso fazer adiantou pra alguma coisa...

Tuesday, February 07, 2006

Esse Hamilton...

Frases retiradas de revistas femininas das décadas de 50 e 60:

"Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto, sem questioná-lo".
(Revista Claudia, 1962)

"A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa".
(Jornal das Moças, 1965)

"A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas".
(Jornal das Moças, 1959)

"Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa".
(Jornal das Moças, 1957)

"Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas".
(Jornal das Moças, 1957)

"O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio. ELE é quem Decide - sempre".
(Revista Querida, 1953)

"Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite espere-o linda, cheirosa e dócil".
(Jornal das Moças, 1958)

"É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido".
(Jornal das Moças, 1957)

E para finalizar...

"O lugar de mulher é no lar"
(Revista Querida, 1955)

CONCLUSÃO:
Não se fazem mais revistas femininas instrutivas como antigamente!

Meus vizinhos

Cara, pense numas figuraças. São os meus vizinhos aqui no Rio. Tem um que tem uma sinusite crônica (pra não dizer outra coisa), e lá de baixo faz um barulho HORRÍVEL com o nariz, assoando mesmo, pra valer. Imagino essa criatura em um cinema, ou com a namorada...deve ser triste. Isso fora a mania de botar som alto e ir lá pra frente, pra calçada. Maluco perde. Tem outra que pegou uma implicância com a minha mãe, sei lá porquê, e essa implicãncia se estende a todos nós. Nem sei como ela falou com meu marido, quando ele passou uns dias aqui...pois bem, essa "donzela" faz igual "menino r'im", que quando pega raiva da gente não fala, nem olha na nossa cara, e quando precisa falar alguma coisa com a gente usa intermediários. Mesmo quando a "implicada" em questão esteja perto!! Outro dia ela botou a mãe no meio. Reclamou no ralo e pediu a mãe pra reclamar com a gente!! Lá vem a pobre da véia, sem saber o que falar e com quem reclamar...O pior é que eu tinha ouvido a reclamação da "beleza" todinha, e tive que ouvir a véia falando também (teve que ouvir não, minha mãe diria). Mas é isso aí. Muda a cidade, muda o sotaque, mas vizinho maluco é igual mato, tem em todo canto...

Thursday, February 02, 2006

oisss

Passando aqui rapidíssimo pra avisar que, se tudo der certo, não vou ter mais tanto tempo pra vir aqui postar. Semana que em talvez eu saiba. Por ora, não sei nem onde está minha cabeça...

Saturday, January 28, 2006

no escuro

Tem dias que só penso em fugir. Correr e me esconder no fundo da quadra da escola. Mas aí eu escuto: "É quando o tempo sacode a cabeleira, a trança toda vermelha..." e vejo a quadrilha do tio Valdir rodopiando no centro da quadra, onde eu queria estar, dançando como sempre quis, antes de "abusar" de festas juninas e coisas assim. Antes de desistir de chamar atenção e resolver apenas "ser".

"You've got the music in you"

Engraçado como a música nos atinge. Todo mundo, cada um a sua maneira, reage a uma determinada melodia, e aquilo fica gravado, às vezes para o resto da vida. A musica do título, por exemplo (You get what you give, do New Radicals), é relativamente nova, mas sua melodia tem um "gosto" de música antiga, não sei bem porquê; se é a batida, a métrica, o tecladinho, ou mesmo tudo misturado, não sei.O caso é que se a banda queria dar essa impressão, comigo eles conseguiram. Cada vez que ouço me dá uma nostalgia, saudade de um tempo que não sei qual é, porque a música soa datada mas o registro musical é meio impreciso para meus ouvidos um tanto leigos.
Já outras músicas ficam tão claras pra mim quanto ao tempo ou o espaço que às vezes é complicado ouví-las em um outro ambiente ou época...parece que soam diferentes. Exemplo: "Down Under", do Men at Work, tem tanta cara de "Nova Iguaçu, início de namoro com Fabiano", que simplesmente não suporto ouví-la em Natal, aturando carona da minha sogra. O hit "El Arbi" do Khaled, que dancei até enjoar no meu niver de 21 anos, tanto que até ganhei o CD, me traz lembranças tristonhas quando tento ouvir em walkman, ou no PC. Já as músicas do Coldplay, que Fabiano acha depressivas, pra mim só o são quando ouço aqui em casa, no Rio. Bem como todas as músicas que usei em aulas, boa parte delas em Natal. De tanto ouvir "American Pie", com Madonna, sinto vontade de vomitar. Mas até que suporto a primeira versão, com o Don McLean.
Mas uma que eu não posso ouvir em lugar nenhum mais, que me dá vontade de me acabar de chorar, é "Na estrada", da Marisa Monte. Parece que estou em um avião, indo e/ou vindo, sem saber meu rumo...

Sunday, January 22, 2006

Bom início de semana!!

Os Quatro Compromissos - Por Miguel Ruiz

Seja Impecável com a Palavra
Já que ela é a ferramenta mais poderosa que você tem, use-a sempre para a verdade e para o bem. Assim como a palavra é capaz de construir também pode destruir tudo em questão de momentos.
Não faça fofocas. Elas só espalham um veneno que pode voltar contra você depois.
Cumpra sempre o que promete
Ser impecável também significa assumir a responsabilidade por seus atos sem se culpar por esta ou aquela escolha.

Não Tire Conclusões
Seus dramas e tristezas existem porque você acredita que as suas conclusões são as corretas. Imagine o dia que você não tira conclusões sobre o seu parceiro ou sobre todas as pessoas com as quais se relaciona. A forma mais fácil de evitar confusões é perguntar - e não deduzir - quando você não entende algo. Uma vez ouvida a resposta, não sobrará espaço para falsas conclusões.

Não Leve Nada para o Lado Pessoal
Não sofra pelo que os outros dizem a seu respeito ou para você. Nada disso é motivado por seus atos, e sim por quem fez os comentários.
Cada um vive num mundo diferente. Levar tudo para o lado pessoal significa presumir que os outros conhecem o seu mundo.
Esse é o pensamento deles sobre o mundo, não o seu. Se você estiver imune às opiniões e ações das pessoas, evitará sofrimentos desnecessários.

Sempre Dê o Melhor de Si
O último compromisso permite que os outros três se tornem hábitos. Em qualquer circunstância, sempre faça o melhor, nem mais nem menos. Dessa forma, você não vai julgar a si mesmo, nem se sentir culpado ou se castigar quando não conseguir cumprir um acordo. É a ação que faz a diferença.
"Refletir e exercitar os quatros compromissos pode mudar a sua postura diante da vida".